Autor: Manuel Matola, Lusa / AO Online
Quando em 1999 o seu ex-patrão decidiu dividir em duas partes a sua empresa já extinta, atribuindo-lhe o cargo de gestor de reparações de computadores, enquanto ele se dedicava exclusivamente ao controlo das vendas de material informático, a vida de José mudou para o melhor. Muito cedo o seu negócio começou a prosperar.
Nesse ano, José vendeu o único carro que tinha, juntou 200 mil rands (16 mil euros) e abriu a sua primeira empresa de reparações de computadores na Suazilândia.
Hoje, o português tem uma fortuna avaliada em quatro milhões de rands (aproximadamente 320 mil euros) e detém o monopólio do negócio de informática naquela que é a única monarquia absoluta de África.
“Tive que empreender muito esforço (…) Sempre achei que quando a parte técnica é boa, as vendas aparecem”, diz José, em declarações à Agência Lusa.
José iniciou o negócio ocupando uma área de 40 metros quadrados.
Hoje, a área onde está instalada a firma tem cerca de 300 mil metros quadrados, onde trabalham 23 pessoas, incluindo alguns portugueses.
O emigrante português, que se considera “amante da electrónica”, responde pela manutenção de material informático do Banco Central da Suazilândia, em três dos quatro bancos existentes naquele reino e nas diversas companhias privadas estabelecidas naquele reino.
A sua firma, a Netcomé igualmente responsável pela instalação e reparação de caixas electrónicas (ATM) nas três instituições bancárias suázis, que constam da carteira dos 250 clientes, que inclui singulares.
“A grande dificuldade é que os nossos clientes não pagam a horas. Ás vezes, temos que fazer empréstimos bancários para suprir as necessidades”, afirma.
“As comunicações neste país estão mesmo mal”, contudo, o seu negócio tende a evoluir, reconhece.
Em declarações à Agência Lusa, José confidencia que a um mês do fecho do ano financeiro a Netcom já conseguiu vender e reparar material informático no valor de 22 milhões de rands (1,7 milhões de euros).
Licenciado em Informática na África do Sul, o português é também o principal distribuidor de produtos da marca Mecer, a mais vendida naquele país africano, maior economia do continente.
O empresário português exibiu alguns diplomas de distinção pelo bom desempenho da Netcom na área de informática, incluindo um quadro que recebeu por ter vencido o Prémio Golden Arrow-2007, “distinção que mereceu aclamação do rei Mswati III”, rei da suázi.
Actualmente, José está a desenvolver um projecto para a introdução de serviço de gestão de comunicação através de telefone fixo, Pbx, o primeiro de género a ser implementado na Suazilândia.
Apesar de possuir a fibra óptica, o reino da Suazilândia é dos únicos países africanos onde ainda não existe banda larga, mas, para José, esse país é um “bom mercado” para desenvolver as tecnologias de informação e comunicação.
Nesse ano, José vendeu o único carro que tinha, juntou 200 mil rands (16 mil euros) e abriu a sua primeira empresa de reparações de computadores na Suazilândia.
Hoje, o português tem uma fortuna avaliada em quatro milhões de rands (aproximadamente 320 mil euros) e detém o monopólio do negócio de informática naquela que é a única monarquia absoluta de África.
“Tive que empreender muito esforço (…) Sempre achei que quando a parte técnica é boa, as vendas aparecem”, diz José, em declarações à Agência Lusa.
José iniciou o negócio ocupando uma área de 40 metros quadrados.
Hoje, a área onde está instalada a firma tem cerca de 300 mil metros quadrados, onde trabalham 23 pessoas, incluindo alguns portugueses.
O emigrante português, que se considera “amante da electrónica”, responde pela manutenção de material informático do Banco Central da Suazilândia, em três dos quatro bancos existentes naquele reino e nas diversas companhias privadas estabelecidas naquele reino.
A sua firma, a Netcomé igualmente responsável pela instalação e reparação de caixas electrónicas (ATM) nas três instituições bancárias suázis, que constam da carteira dos 250 clientes, que inclui singulares.
“A grande dificuldade é que os nossos clientes não pagam a horas. Ás vezes, temos que fazer empréstimos bancários para suprir as necessidades”, afirma.
“As comunicações neste país estão mesmo mal”, contudo, o seu negócio tende a evoluir, reconhece.
Em declarações à Agência Lusa, José confidencia que a um mês do fecho do ano financeiro a Netcom já conseguiu vender e reparar material informático no valor de 22 milhões de rands (1,7 milhões de euros).
Licenciado em Informática na África do Sul, o português é também o principal distribuidor de produtos da marca Mecer, a mais vendida naquele país africano, maior economia do continente.
O empresário português exibiu alguns diplomas de distinção pelo bom desempenho da Netcom na área de informática, incluindo um quadro que recebeu por ter vencido o Prémio Golden Arrow-2007, “distinção que mereceu aclamação do rei Mswati III”, rei da suázi.
Actualmente, José está a desenvolver um projecto para a introdução de serviço de gestão de comunicação através de telefone fixo, Pbx, o primeiro de género a ser implementado na Suazilândia.
Apesar de possuir a fibra óptica, o reino da Suazilândia é dos únicos países africanos onde ainda não existe banda larga, mas, para José, esse país é um “bom mercado” para desenvolver as tecnologias de informação e comunicação.