Açoriano Oriental

História do "Açoriano Oriental"
Um breve resumo

O “Açoriano Oriental” foi fundado em 18 de abril de 1835, época que corresponde a um momento áureo do jornalismo a nível nacional e internacional. Foi seu fundador Manuel António de Vasconcelos, nascido no Pilar da Bretanha, uma personalidade em que o político e o jornalista apareciam associados e confundidos numa mesma vocação de serviço público e comunitário.

Era um liberal e um vigoroso defensor dos seus princípios e a fundação do novo jornal inscrevia-se, sem margem para equívocos, nas lutas políticas que se travavam a nível nacional. Era um jornal de combate e debate, esteio e veículo dos princípios constitucionais mais avançados e, ao mesmo tempo, o porta-voz das principais reivindicações da terra e do seu povo, como desde 1979 voltou a ser.

Quatro meses antes do aparecimento do “Açoriano Oriental” tinha sido promulgada a primeira lei de liberdade de imprensa em Portugal e Manuel António de Vasconcelos estabeleceu logo no primeiro número o que hoje se chamaria de estatuto editorial e que atualmente se pode considerar uma notável peça jornalística, pelo seu vigor e sobriedade, perante qualquer moderno estatuto editorial.

O “Açoriano Oriental” ao longo dos seus mais de 175 anos de vida passou por várias vicissitudes, teve diversas orientações mas a todas sobreviveu. Merece ser recordado Manuel Ferreira de Almeida que ao longo de trinta anos e com grandes sacrifícios pessoais manteve o “Açoriano Oriental” sempre em publicação até que em meados da década de sessenta foi adquirido pela “Impraçor” e em 1 de janeiro de 1979 passou a jornal diário.

Em novembro de 1996, o Açoriano Oriental é integrado na empresa Açormedia constituída a partir dos acionistas da Impraçor aos quais se juntou o Grupo Lusomundo, presentemente denominado Controlinveste Media que detém a maioria do capital. Assim se mantém, numa linha editorial de liberdade, rigor e isenção política e económica, tendo como trave mestra da sua orientação “a livre administração dos Açores pelos açorianos” na defesa de uma ampla autonomia política e administrativa.
Essa linha editorial assegura-lhe, desde há anos, uma prestigiante situação de jornal de referência e a liderança da imprensa diária açoriana, honrando o prestigioso título do mais antigo jornal português e um dos dez mais antigos de todo o mundo em publicação contínua e regular com o mesmo nome. Isto mesmo é aliás reconhecido pelo Estado ao conceder-lhe em 1989 o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.

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