Açoriano Oriental
Trabalhadores reiteram que são os “principais interessados” em salvar a SATA

Os trabalhadores da SATA Air Açores reiteraram que são os “principais interessados em salvar” o grupo de aviação e anunciaram a realização de um plenário com funcionários de todas as empresas do grupo

Trabalhadores reiteram que são os “principais interessados” em salvar a SATA

Autor: Lusa/AO Online

“Os principais interessados em salvar o Grupo SATA não são o Governo [Regional], nem a administração. São os próprios trabalhadores. Ficou definido, nesta reunião com estruturas sindicais, fazermos um plenário para o Grupo SATA”, afirmou o coordenador da comissão de trabalhadores da SATA Air Açores à agência Lusa e à Antena 1.

Dário Ponte falava após uma reunião das estruturas representativas dos trabalhadores do Grupo SATA, em Ponta Delgada, numa altura em que a privatização da Azores Airlines (empresa do grupo que opera do arquipélago para o exterior) está a ser negociada com o consórcio Newtour/MS Aviation.

O representante dos trabalhadores da SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) insistiu em que os funcionários não podem ser responsabilizados pela situação do grupo de aviação.

“Estamos indignados com isso. Estão a tentar passar a culpa para os trabalhadores quando todos nós sabemos que o problema da SATA já vem de há muitos anos para trás, com anos de gestão que vêm de vários partidos e de várias administrações”, reforçou.

Segundo o representante, o plenário dos trabalhadores das empresas do grupo SATA vai ser “marcado em breve”. A próxima semana poderá ser “decisiva” devido à reunião entre a administração, o júri e o consórcio marcada para a segunda-feira.

“Não estou a dizer que esta [administração] é que tem a culpa. Essa, coitada, foi aquela que apanhou o bebé nas mãos e tem feito tudo para tentar chegar ao final do mês e ter os vencimentos em dia”, salientou.

Assumindo “preocupação” com o futuro da SATA, Dário Ponte lembrou a importância do grupo para a mobilidade dos açorianos, seja na ligação interilhas ou com o exterior.

“A operação que temos montada nos Açores é muito complicada. Somos nove ilhas. Além disso, voamos para a diáspora e continente. Temos de perceber que não basta ter bons funcionários. É preciso ter um grupo coeso e disponível para trabalhar com todas essas irregularidades que temos tido ao longo dos anos”, declarou.

A reunião entre o júri, a administração da SATA e o consórcio Newtou/MS Aviation para tentar chegar a um entendimento sobre a privatização da Azores Airlines foi marcada para a próxima segunda-feira.

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