Autor: AO Online
Em conferência de imprensa, Clélio Meneses, afirmou que foi determinando a realização de uma ação inspetiva, a cargo da Inspeção Regional da Saúde, no sentido apurar os factos relativos à vacinação e eventuais responsabilidades por alegadas administrações indevidas. Tudo isso no sentido de acabar com qualquer tipo de suspeição e de responsabilizar, se houver que responsabilizar alguém sobre esta matéria".
Segundo explicou o secretário da tutela, os critérios de vacinação nos Açores estão definidos desde do dia 30 de dezembro, "altura em que
foi homologado o Plano Regional de Vacinação que define critérios,
claros e objetivos, para a vacinação, nomeadamente no que diz
respeito às questões polémicas neste momento, em que os utentes
dos lares e respetivos profissionais teriam prioridade na administração das
vacinas".
Tudo isso, refere Clélio Meneses, "foi definido a 30 de dezembro e com a responsabilidade de cada instituição identificar os potenciais beneficiários das vacinas e administração da mesma", frisando que "tudo isso está definido de uma forma clara e objetiva desde o final de dezembro. Esperamos é que tenham sido cumpridos os critérios de forma rigorosa".
No entanto, "também percebemos que há situações
inesperadas, situações que decorrem até do facto das vacinas
estarem em ampolas até cinco doses, depois apurou-se que de acordo
com a seringa utilizada poderiam ser seis doses. Isso são situações
inesperadas e que podem ter criado a necessidade de administrar a
pessoas que não constavam das listagens enviadas. Mas, tudo isso são
possibilidade e é preciso que se clarifiquem".
O secretário referiu, ainda, que "a ação inspetiva é sobre todo o processo de administração de vacinas até esse momentos".