Açoriano Oriental
Mundial2022
Messi e Álvarez selam tranquilo triunfo da Argentina rumo à final

A ‘sociedade’ Lionel Messi e Julián Álvarez ‘Lda’ selou um inesperadamente tranquilo apuramento da Argentina para a final do Mundial de futebol de 2022, ‘escrevendo’ um inapelável 3-0 face a uma Croácia ‘demasiado otimista’.


Autor: Lusa/AO Online

Em Lusail, na primeira meia-final da prova, Messi, a cumprir o seu 25.º jogo em Mundiais, para igualar o recorde do alemão Lothar Matthäus, inaugurou o marcador aos 34 minutos, de penálti, e, depois, esteve na origem do segundo, aos 39, antes de fazer uma jogada para a ‘lenda’ no terceiro, aos 69.

Para construir o resultado, o ‘10’ contou com a preciosa ajuda de Álvarez, que sofreu o penálti que esteve na origem do primeiro, depois de lançado pelo benfiquista Enzo Fernández, e marcou os outros dois tentos. Soma quatro na prova, e Messi cinco.

A dupla de avançados ‘materializou’ o triunfo, mas toda a equipa esteve a grande nível, nomeadamente a defesa, liderada pelo ‘patrão’ Otamendi, ‘capitão’ do Benfica, que anulou por completo o ataque da Croácia. Nem uma oportunidade clara.

Os croatas foram, aliás, uma deceção, pela forma como quiseram assumir o jogo e se tornaram vulneráveis na defesa, algo que foi bem visível nos dois primeiros golos – no terceiro foi apenas a ‘magia’ de Lionel Messi.

Na final, marcada para domingo, a Argentina, que regressa oito anos depois, em busca do ‘tri’, depois de 1978 e 1986, espera agora pelo vencedor da segunda meia-final, na quarta-feira, entre a detentora do título França e Marrocos, ‘carrasco’ de Portugal.

Em relação aos ‘quartos’, Scaloni voltou ao ‘4-4-2’, deixando o ‘5-3-2’ utilizado face aos neerlandeses, e mudou duas ‘peças’, com Paredes a reforçar o meio-campo, saindo o central Lisandro Martínez, e Tagliafico a substituir Acuña, ausente por castigo (tal como Montiel), enquanto Dalic repetiu o ‘onze’.

O jogo começou com a Croácia a assumir a posse de bola e a Argentina mais expectante, mas com nenhuma das equipas a conseguir criar perigo, com os primeiros remates, tímidos, a registarem-se aos 25 minutos, por Enzo Fernández, e Perisic, aos 31.

Mas, aos 32 minutos, os croatas abriram uma ‘cratera’ na zona central, Enzo, muito bem, isolou Álvarez, que foi carregado na área por Livakovic. No penálti, aos 34, Messi chutou forte, a meia altura, junto ao poste esquerdo, inaugurando o marcador.

Apenas cinco minutos volvidos, a Argentina voltou a marcar, na sequência de um canto a favor da Croácia: Otamendi cortou a bola, Messi lançou Álvarez, que, ‘galgou’ metros, ganhou ressaltos e, na ‘cara’ de Livakovic, não perdoou.

Os croatas acusaram muito os golos e os sul-americanos podiam ter chegado ao terceiro aos 42 minutos, por Mac Allister, na sequência de um canto marcado na esquerda por Messi.

Para a segunda parte, Dalic lançou Orsic e Vlasic e, pouco depois, apostou em Petkovic, com a Croácia a continuar a atacar muito, com muitos, mas sempre mal, ao contrário da Argentina, que ameaçou o terceiro aos 57, por Messi, após triangulação com Enzo.

O terceiro da Argentina, que passou a jogar com três centrais desde os 62 minutos, chegou, aos 69, e foi o momento alto do jogo: Messi recebeu a bola na direita e, marcado por Gvardiol, foi levando a bola para a área, onde, bailou várias vezes face ao croata, antes de o tirar do caminho e oferecer o golo a Álvarez.

O jogo ‘devia’ ter acabado ali, mas, no fundo, acabou, pois a Croácia não ripostou e a Argentina que esteve mais perto do quarto, aos 83 minutos, num livre marcado rapidamente por Messi, para Dybala, que assistiu para o remate falhado de Mac Allister.


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