Autor: Lusa/AO Online
O protesto é organizado pelo Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), o segundo maior sindicato da PSP, mas conta com outras estruturas sindicais da polícia, designadamente o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP), a Associação Sindical Autónoma de Polícia (Asapol) e o Sindicato de Polícia Pela Ordem e Liberdade (SPPOL), os dois últimos sem direito a negociação com o Governo por falta de representatividade.
Os polícias estão concentrados em frente à direção nacional da PSP, seguindo para o Ministério da Administração Interna (MAI), onde vão entregar um caderno reivindicativo.
No MAI vão juntar-se aos policias elementos da Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG), que pela primeira vez participa num protesto.
Gilberto Alves, presidente adjunto do SPP, disse à Lusa que o protesto tem “três pontos fundamentais”, designadamente o ordenado base, os suplementos, que não são revistos desde 2010, e pré-aposentação.
“O Governo está a travar a saída dos policias para a pré-aposentação”, afirmou Gilberto Alves, lamentando que estes temas não estejam incluídos no Orçamento do Estado para 2026 e que a ministra ainda “não tenha falado sobre este problema”.
Tiago Fernandes, vice-presidente do Sinapol, disse à Lusa que o sindicato está presente neste protesto por ser altura “de sair à rua para instar o Governo a iniciar negociações e não conversações”.
Para o dirigente do Sinapol, o Governo já devia ter entregado um documento aos sindicatos com uma proposta sobre o que pretende para a polícia.