Autor: Lusa/AO Online
No comunicado do Conselho do Governo, divulgado no portal do executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, após reunião na ilha do Corvo, não são especificadas as medidas a aplicar, mas em novembro o presidente do executivo, José Manuel Bolieiro, já tinha explicado que os trabalhos de ampliação da pista do aeroporto iam avançar com expropriações e definição da servidão aeronáutica, para evitar futuras onerações do projeto.
De acordo com o executivo, foi aprovado “o estabelecimento das medidas preventivas aplicáveis na zona de ampliação da pista e a zona para proteção das superfícies de limitação de obstáculos do aeródromo do Pico”.
“Com a ampliação da pista pretende-se melhorar as condições operacionais, nomeadamente em contexto de condições meteorológicas adversas e diminuir os cancelamentos”, descreve o Governo.
Ao mesmo tempo, pretende-se “aumentar a capacidade comercial, com incremento da capacidade de carga e passageiros e do alcance das aeronaves com o peso máximo à descolagem”, é acrescentado.
Em novembro, em declarações aos jornalistas no âmbito da visita estatutária à ilha do Pico, o chefe do executivo regional explicou que estavam previstas nas propostas de Plano e Orçamento regionais para 2022 “as medidas necessárias” para a ampliação da pista, nomeadamente expropriações.
“Estamos a trabalhar na perspetiva de desonerar eventuais custos”, frisou.
Na ocasião, o presidente da Câmara da Madalena considerou “importante a clarificação, porque existe interesse em construção naquele local e é preciso ter definidas as zonas de proteção”.