Açoriano Oriental
Conselho de Ilha da Graciosa dá parecer desfavorável ao Plano dos Açores para 2026

O Conselho de Ilha da Graciosa deu parecer desfavorável à anteproposta de Plano e Orçamento do Governo dos Açores para 2026, por considerar que apresenta semelhanças com a do ano anterior

Conselho de Ilha da Graciosa dá parecer desfavorável ao Plano dos Açores para 2026

Autor: Lusa/AO Online

“Continuamos com uma anteproposta de plano muito parecida à do ano passado, sem grandes alterações, mantendo-se em falta a reabilitação viária da ilha Graciosa e a construção da gare marítima”, disse à agência Lusa o presidente do Conselho de Ilha da Graciosa, Ricardo Areia.

Segundo o responsável, aquele órgão analisou os documentos e deu parecer negativo, por maioria, com cinco votos contra e seis abstenções.

Os conselheiros da ilha Graciosa também tiveram em conta que nas propostas do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) para a saúde “mantêm-se os constrangimentos” e, na educação, a Escola Básica e Secundária “continua sem manutenção e cada vez mais degradada”.

A proteção da orla costeira do Carapacho “continua sem a merecida atenção”, acrescentou, embora aquele órgão tenha evidenciado, pela positiva, o facto de as Termas do Carapacho terem reaberto este ano, em finais de julho, correspondendo a uma antiga aspiração dos habitantes da ilha.

“Continuamos descontentes [com o Plano e Orçamento para 2026] e esperava-se mais do executivo. Na proposta estão previstos investimentos que estão a decorrer na Graciosa, relativamente a Lares de Idosos e na habitação, mas é pouco”, rematou Ricardo Areia.

Ainda de acordo com o presidente do Conselho de Ilha da Graciosa, os conselheiros fizeram uma ressalva, que não está na anteproposta, relativamente ao recente incêndio que atingiu o Centro de Processamento de Resíduos.

“[Entendemos] que o Governo [Regional] tem que olhar para isto, porque não podemos estar sem Centro de Compostagem”, concluiu.

A anteproposta de Plano dos Açores para 2026 atinge os 990,9 milhões de euros, mais 172 milhões face a 2025, prevendo-se um crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e um endividamento até 150 milhões de euros.

As previsões macroeconómicas do Governo Regional preveem um crescimento de 2% e de 1,7% do PIB da região em 2026 e 2027, respetivamente, além de uma taxa de inflação nos “limites da razoabilidade” de 2,1% no próximo ano.

O Plano e Orçamento dos Açores para 2026 vão ser discutidos e votados na Assembleia Regional em novembro.


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