Açoriano Oriental
Autárquicas
Sónia Nicolau quer descentralizar agenda cultural nas 24 freguesias

A candidata do movimento Ponta Delgada Para Todos defende transparência na realização da Capital Portuguesa da Cultura 2026

Sónia Nicolau quer descentralizar agenda cultural nas 24 freguesias

Autor: Lusa/AO Online

“A visão do movimento é de integrar na cultura, em Ponta Delgada, os agentes locais. Fazer com eles a agenda do nosso concelho. […] Ponta Delgada tem duas grandes casas de espetáculos, o Coliseu Micaelense e o Teatro Micaelense, e nós não podemos estar de costas voltadas, nós temos é de estar em cooperação”, disse Sónia Nicolau aos jornalistas.

A cabeça de lista do movimento independente Ponta Delgada Para Todos, que falava no final de uma reunião com a direção do Teatro Micaelense, salientou que a sua candidatura acredita “na descentralização da agenda cultural nas 24 freguesias”.

“Mas muito, muito mais do que isso, nós queremos, e vamos garantir, que a nossa agenda seja feita pelos nossos artistas. Cabe à autarquia garantir a sua implementação, mas serem os nossos artistas a delinear. É esta nova forma de ver a cultura que nós queremos introduzir em Ponte Delgada”, afirmou.

Para aplicar a estratégia que defende, diz que “não é necessário inventar” e “basta ver aquilo que se faz nas melhores cidades europeias”.

“É ter candidaturas públicas, que os agentes locais se possam candidatar, […] mas sempre muito preocupados em chegar às 24 freguesias”, justificou.

Sónia Nicolau mostrou-se ainda preocupada com a implementação do projeto Ponta Delgada Capital Portuguesa da Cultura 2026, que tem associados cinco milhões de euros.

“Estamos a três meses do início desta agenda. Infelizmente ainda não temos conhecimento que agenda pública teremos. Os artistas que se candidataram às chamadas públicas ainda não receberam as respostas, portanto, está tudo muito atrasado”, disse.

A candidata deixou o compromisso de, a partir de 12 de outubro, se a sua candidatura for vencedora, tornar a agenda pública, ser transparente nos procedimentos e “criar um acompanhamento à implementação dos cinco milhões de euros, porque este dinheiro deve ser investido na cultura, investido em Ponta Delgada”.

“Todo o processo da Capital Portuguesa da Cultura foi sempre muito conturbado (…). Nós não podemos permitir que o investimento de cinco milhões de euros, os compromissos que estão assumidos, sejam mais um falhanço, à semelhança do investimento do Plano de Recuperação e Resiliência da habitação, em que perdemos mais de 80% do envelope financeiro existente”, afirmou.

Se for eleita líder da maior autarquia açoriana, Sónia Nicolau também garante que os agentes culturais do concelho podem contar com o seu apoio: “Os agentes culturais sabem, há muitos anos, que podem contar com a Sónia Nicolau. (…) A Sónia Nicolau cidadã será a mesma Sónia Nicolau presidente de Câmara”.

PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados

Este site utiliza cookies: ao navegar no site está a consentir a sua utilização.
Consulte os termos e condições de utilização e a política de privacidade do site do Açoriano Oriental.