Açoriano Oriental
Ciclismo
“Seremos, talvez, o grupo mais homogéneo” da Taça Anima
Luís Almeida, vencedor da Taça Anima em 2008 e chefe-de-fila da PH/Sport Zone, abordou a temporada 2009 onde pretende revalidar o título, falando também sobre o novo figurino da competição que esta quinta-feira vai ser apresentada.
“Seremos, talvez, o grupo mais homogéneo” da Taça Anima

Autor: Arthur Melo

Este ano todos vão estar concentrados no Luís Almeida?
Sim, devido ao que fiz o ano passado, ter conseguido vencer a Taça Anima. Foi uma experiência enriquecedora porque aprendi muito porque nunca fui nem nunca serei ciclista mas, como se costuma dizer, desenrasquei-me muito bem. Este ano vou ter mais pessoas a olhar para mim e provavelmente não farei as coisas como fiz o ano passado. Tentarei fazer de outra forma para no dia 27 de Julho manter-me como vencedor da Taça Anima, visto que a competição termina no dia 26.


Para tal, este ano, conta com ajuda de todos os seus colegas?
Este ano a equipa está fortísssima. O Nuno Silva está muito bem: O David Morais, que devido à sua vida profissional passou a morar em Ponta Delgada e deste modo vamos poder passar a treinar os três, em conjunto com o resto da equipa, para tentarmos delinear as tácticas antes das provas e não deixar nada para o próprio dia da prova. Vamos pensar as coisas de outra forma, vai ser bastante melhor e, com o apoio dos patrocinadores que vamos conseguir trazer alguns atletas do continente, penso que será muito bom para todos para aprendermos. Mas temos cá pessoas com valor. Nas equipas de cá temos atletas com muito valor. Seremos, talvez, o grupo mais homogéneo, com atletas mais fortes. Mas, há várias pessoas com hipóteses de vencer.


A Taça Anima deste ano terá de ter uma abordagem diferente porque será uma competição em formato sprint, onde em dois meses se vão realizar sete provas, com algumas a terem lugar em dois dias consecutivos?
Esta é outra abordagem que terá de ser pensada e, numa equipa, com estas provas todas, haverá espaço para toda a gente brilhar. O atleta que chegar em primeiro na primeira prova não vai ganhá-las todas. Vão acontecer altos e baixos como acontece com os ciclistas profissionais. Não somos profissionais mas isso vai acontecer e a abordagem terá de ser feita diferente e para melhor porque a nível da recuperação, a nível da gestão do esforço e até mesmo da gestão da própria equipa porque não se pode apostar tudo numa só etapa.
São sete provas e nunca houve provas em dois dias. Há algum tempo houve a Volta à Ilha mas ultimamente era só de um dia. O ano passado tivemos o Grande Prémio TMN e houve pessoas que no segundo dia sofreram. Este ano as pessoas vão ter de estar bem preparadas para aguentar estas sete provas que vão ser muito duras. E, se virmos os percursos, com desníveis muito grandes que vão causar bastante desgaste físico.


Além disso, esta será uma Taça predominantemente de montanha?
Eu diria, ainda bem porque gosto bastante de subir. É uma Taça que mostra o que há nos Açores, principalmente São Miguel, que tem muita montanha. Para além disso, é uma forma de levar o ciclismo a todos os sítios e, para tal, temos de passar por estas montanhas. Por causa disso vai haver um desgaste bastante grande mas julgo que toda a gente estará preparada para conseguir superar ao fim de sete etapas estas dificuldades e, quando terminar, as pessoas vão ficar satisfeitas com o trabalho desenvolvido.

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