Autor: Lusa/AO Online
“António Almeida Santos foi um dos artífices do regime democrático, um dos construtores da nossa Democracia e deixa a sua marca quer como oposicionista ao antigo regime, à Ditadura”, afirmou Vasco Cordeiro, realçando, ainda, a marca como governante, parlamentar, presidente da Assembleia da República e presidente do PS, atualmente honorário.
Para Vasco Cordeiro, também presidente do Governo Regional dos Açores, Almeida Santos “deixa a sua marca não apenas no conteúdo, mas também na forma”, assinalando que “era um cultor da língua, da sensibilidade, da delicadeza que, não significando menor firmeza na defesa das suas convicções, elevava o debate político a uma qualidade e a um nível que não é muito comum”.
Endereçando sentidas condolências à família, o presidente do PS/Açores registou ainda “a grande perda” que é para o país “o desaparecimento de uma figura da dimensão de estadista, de político, de pensador”.
“Tinha uma profundidade de pensamento que, naturalmente, se perde também com o seu desaparecimento”, acrescentou.
O ex-presidente da Assembleia da República e do PS morreu na segunda-feira, em sua casa, em Oeiras, com 89 anos, pouco antes da meia-noite, depois de se ter sentido mal após o jantar, disse fonte da família à agência Lusa.
O corpo de António Almeida Santos vai estar hoje, a partir das 17:00, em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, e será cremado na quarta-feira, no cemitério do Alto de São João, também em Lisboa, pelas 14:00.
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