Autor: Lusa/AO Online
“Lisboa nunca precisou tanto de liderança. Lisboa tem essa liderança. A liderança não é só para os bons momentos. A liderança não é ir a correr para os platôs das televisões, não é para formalismos e para reuniões. A liderança é tomar decisões certas nos momentos certos”, afirmou Carlos Moedas, na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa.
No período dedicado a apresentar o trabalho do executivo entre junho e agosto, o presidente da câmara dedicou a sua intervenção a falar sobre o acidente com o elevador da Glória, que ocorreu na quarta-feira e provocou 16 mortos e mais de duas dezenas de feridos.
Afirmando que “agora é hora da coragem” e considerando que “é mais fácil criticar, apontar culpas e atirar responsabilidades”, Carlos Moedas assumiu: “Eu não me posso dar ao luxo de ter essa leveza, eu tenho de governar e vou continuar a governar a cidade. Essa é a minha responsabilidade política e dela não fujo”.
“Nenhum de nós aqui, nesta sala, poderia imaginar o que iria acontecer”, indicou o autarca do PSD, referindo que como presidente da Câmara de Lisboa está “para o bem e para o mal”.
“Aqui estou ao lado dos lisboetas como principal responsável político e assim fiz naquela noite fatídica”, apontou, reforçando que a tragédia do acidente com o elevado da Glória “foi inimaginável”.
Sobre a moção de censura do Chega, que foi rejeitada pela Assembleia Municipal, Carlos Moedas disse que a mesma não tinha como objetivo ajudar as vítimas nem as suas famílias.