Autor: Filipe Torres
Os Açores vão estar presentes no próximo contingente militar português a ser projetado para a Roménia, no âmbito da resposta da NATO à invasão russa da Ucrânia. Entre janeiro e junho de 2026, 34 militares do pelotão de atiradores dos Açores, dos quais 26 são naturais do arquipélago, vão integrar a 8.ª Força Nacional Destacada (8FND), uma Companhia de Atiradores Mecanizada com cerca de 200 elementos.
O contingente português encontra-se em fase de aprontamento no Regimento de Infantaria N.º 13, em Vila Real, e será projetado no início do próximo ano para reforçar a presença aliada no flanco leste da Aliança Atlântica. A missão inclui ações de treino conjunto e exercícios combinados com as forças armadas da Roménia e de outros países membros da NATO, no quadro das Enhanced Vigilance Activities.
O contributo açoriano, através de um pelotão de atiradores, é sublinhado pelas autoridades nacionais como exemplo do empenho da região na “defesa coletiva” e na “plena integração” dos militares do arquipélago em missões internacionais.
“Este esforço simboliza o profissionalismo, dedicação e sentido de missão dos militares açorianos, projetando o nome da região e de Portugal no plano internacional”, refere a nota de imprensa consultada pelo Açoriano Oriental.
A Roménia é atualmente o país que acolhe o
maior contingente de militares portugueses no âmbito da NATO. Para o
Exército Português, esta participação representa não apenas o reforço da
segurança europeia, mas também a consolidação da sua credibilidade e
empenho no seio da Aliança Atlântica.