Açoriano Oriental
COA integra projeto europeu CancerWatch Joint Action

O projeto tem como objetivo melhorar a qualidade e a atualidade dos dados sobre o cancro na Europa, criando “uma linguagem comum”


COA integra projeto europeu CancerWatch Joint Action

Autor: Susete Rodrigues

O Centro de Oncologia dos Açores, na qualidade de entidade responsável pela manutenção do registo oncológico na região, em conjunto com o Serviço de Saúde da Madeira e com os três IPO, nomeadamente, do Porto, Coimbra e Lisboa, marcou presença, na passada semana, na reunião de arranque da CancerWatch Joint Action, que teve lugar em Oslo, na Noruega.

Trata-se de um um projeto de âmbito europeu  que tem como objetivo “uma união de vários países e de vários registos oncológicos, no sentido de tentar melhorar e criar uniformização, no que respeita à informação relativa ao registo oncológico e à informação epidemiológica que resulta de toda a informação que existe a nível de incidência, de mortalidade, de prevalência da doença”, explicou ao Açoriano Oriental, João Macedo, presidente do Centro de Oncologia dos Açores (COA).

A finalidade passa por “criar estandartes europeus comuns, ou seja, para toda a gente falar a mesma linguagem, toda a gente registar e ter a informação de uma forma uniforme”, por forma a poder ultrapassar “condicionantes e iniquidades” que existem atualmente. Depois, “melhorar, no sentido de permitir e criar também desenvolvimentos que permitam que os sistemas de informação possam ter mecanismos para que este registo seja feito de forma automática”, disse João Macedo, explicando que desta forma “pode-se libertar recursos humanos, por forma a que possam estar dedicados ao que interessa mais, ou seja, olhar para os dados mais atualizados possíveis, mais atempados possíveis, ter um registo mais atualizado, para podermos planear e tomar decisões mais informadas em saúde com os dados muito mais atualizados do que existem atualmente”.

O presidente do COA lembra que nem todos os países têm um “registo oncológico que abranja todos os casos oncológicos e toda a zona geográfica”. 

O projeto tem a duração de três anos, temos “uma parceria com elementos dos hospitais de Angra do Heroísmo e de Ponta Delgada para também nos ajudarem neste projeto”.

João Macedo recorda que os projetos europeus estão divididos nos chamados Work Packages, tarefas dentro de várias áreas do projeto, sendo que o COA está “envolvido em algumas tarefas com outros IPOs e outras tarefas com entidades europeias”, bem como “estamos envolvidos em pelo menos três Work Packages com temáticas diferentes”.

Sensivelmente dentro de um ano decorrerá uma reunião “para fazer o ponto de situação do primeiro ano do projeto”, finalizou o presidente do Centro de Oncologia dos Açores.

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