Açoriano Oriental
Derrocada leva ao encerramento do caminho de acesso à Fajã dos Cubres

O caminho de acesso à Fajã dos Cubres, em São Jorge, está encerrado devido a uma derrocada provocada pela chuva intensa, tendo sido ativado o plano de emergência municipal por precaução, disse o presidente da câmara

Derrocada leva ao encerramento do caminho de acesso à Fajã dos Cubres

Autor: Lusa/AO Online

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Calheta, Décio Pereira, explicou que a via esteve temporariamente encerrada na quinta-feira, tendo sido retomada a circulação, após uma primeira avaliação, que não apontou para indícios de perigo.

Mas, o novo agravamento das condições meteorológicas "levou ao aumento do volume de pedras" na zona, pelo que "está encerrado o caminho de acesso à Fajã dos Cubres, consequentemente Fajã do Belo e Fajã da Caldeira de Santo Cristo por precaução".

Segundo Décio Pereira, nas três Fajãs em causa estão “cerca de 80 pessoas” que “estão a par da situação” e “tranquilas”.

“As pessoas já foram contactadas pela autarquia e pelos serviços de Proteção Civil. Muitas delas são turistas e têm todo o tipo de informação e estamos muito atentos. Aquilo que neste momento importa é a integridade física das pessoas”, sustentou o autarca da Calheta, acrescentando que “as pessoas não estão isoladas”.

Décio Pereira referiu que existe um trilho pedestre que liga à Serra do Topo, que garante "uma alternativa de saída por terra".

Além disso, durante a tarde desta sexta-feira serão disponibilizados meios marítimos de apoio, com recurso a "barcos marítimo-turísticos locais, um barco da Associação dos Bombeiros Voluntários da Calheta e um pequeno barco dos serviços de ambiente da ilha de São Jorge".

"Aqueles que queiram sair têm a via trilho Serra do Topo. E, vamos disponibilizar, durante esta tarde, se houver essa necessidade, meios marítimos. Isto já está a ser tratado com a Associação dos Bombeiros da Calheta", adiantou.

Por outro lado, existe um pequeno efetivo da Associação dos Bombeiros para prestar socorros em saúde, nas Fajãs, caso seja necessário.

Décio Pereira garantiu ainda à Lusa que "há meios" para retirar as pessoas, "se for necessário".

De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Calheta, a zona da derrocada foi avaliada esta manhã e está "estável", mas será feita uma nova avaliação aérea ao final da tarde desta sexta-feira.


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