Na sequência do concurso público lançado pelo executivo açoriano, foram hoje abertas as propostas apresentadas por 21 empresas, que disponibilizaram um total de 475 habitações, número bastante superior ao que o governo pretende adquirir.

A maior parte destas habitações situa-se nas ilhas de S. Miguel e da Terceira.

Sérgio Ávila, vice-presidente do executivo, disse à Lusa que as propostas vão ser apreciadas por um júri para avaliar se cumprem todas as regras previstas no caderno de encargos e, só depois, terá início o processo de aquisição das habitações e posterior venda às famílias açorianas.

O vice-presidente do governo regional afirmou estar “satisfeito” com a adesão das empresas a este projecto, sublinhando que o número de concorrentes demonstra que “a percepção do governo quanto ao mercado da habitação estava correcta”.

Sérgio Ávila frisou que esta iniciativa pretende ser um contributo para “repor a dinâmica do mercado da habitação” e não “adquirir todas as casas que existem no mercado”.

O executivo regional estima que o processo de análise das propostas esteja concluído até final de Agosto, de forma a que a aquisição das habitações possa arrancar “nos primeiros dias de Setembro”.