Açoriano Oriental
Descarga de pescado com subida de 156,3% em agosto face ao ano passado

Os portos açorianos registaram em agosto de 2025 a descarga em lota de 3.243,5 toneladas de pescado, avaliadas em 8,2 milhões de euros, com um aumento homólogo de 156,3% em volume e 72,9% em valor

Descarga de pescado com subida de 156,3% em agosto face ao ano passado

Autor: Filipe Torres

Os portos açorianos registaram em agosto de 2025 a descarga em lota de 3.243,5 toneladas de pescado (não inclui pescado rejeitado nem caldeirada, nem algas não destinadas a consumo humano), avaliadas em 8,2 milhões de euros, segundo os dados divulgados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA). 

O crescimento homólogo da descarga do pescado em agosto foi expressivo: mais 156,3% em volume e 72,9% em valor face ao mesmo mês do ano passado. No entanto, verifica-se uma descida em ambos os dados na comparação com o mês anterior: menos 5,3% no volume de pescado descarregado em lota e 15,9% no valor de pescado. 

A ilha do Pico concentrou 35,4% do pescado descarregado, o equivalente a 1 147 toneladas, que representaram 29,1% do valor total. Seguiu-se São Miguel, responsável por 25,1% do volume e 28,1% do valor, com 813 toneladas avaliadas em 2,2 milhões de euros.

O Faial ocupou a terceira posição, com 18,9% das descargas (613 toneladas) e 1,36 milhões de euros em vendas. Já São Jorge foi responsável por 13% do volume total. Santa Maria representou 4,4% do pescado descarregado, Terceira 2,5%, Graciosa 0,6%, Flores 0,2% e Corvo apenas 0,1%.

Apesar do aumento da quantidade de peixe descarregado, o preço médio caiu 32,5% em comparação com agosto de 2024, fixando-se em 2,52 euros por quilo. Também em relação a julho de 2025 se verificou uma descida, de 11,2%.

O preço mais elevado foi registado no Corvo, onde cada quilo de pescado foi vendido em média a 18,92 euros, quase oito vezes mais do que a média regional. Seguiram-se Graciosa (16,24 €/kg) e Flores (14,79 €/kg). Em contrapartida, os valores mais baixos observaram-se em Santa Maria (1,93 €/kg) e São Jorge (1,97 €/kg).

A esmagadora maioria das descargas correspondeu a peixe (99,1% do volume), num total de 3 213 toneladas. Os moluscos representaram 0,9% (27,9 toneladas) e os crustáceos apenas 0,1% (2,2 toneladas).

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