Açoriano Oriental
Freguesias dos Açores “moderadamente satisfeitas” com Orçamento de 2026

O coordenador da Associação Nacional de Freguesias (Anafre) nos Açores, Manuel António Soares, manifestou-se “moderadamente satisfeito” com os valores inscritos no Plano e Orçamento, mas pede que se tenha em conta o valor da inflação em 2026

Freguesias dos Açores “moderadamente satisfeitas” com Orçamento de 2026

Autor: Lusa/AO Online

Manuel António Soares refere que “está previsto manter os valores de 2025 (da transferência para as freguesias de 7 milhões de euros)” no próximo Orçamento, tendo reivindicado que "seja alocado a esse valor o índice da inflação que vier a ser aplicado em 2026”.

Segundo o autarca, o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro (PSD), foi sensível a essa reivindicação.

A direção da Anafre foi recebida pelo presidente do executivo açoriano no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, no âmbito da auscultação que está a fazer a forças sociais e aos partidos sobre o Plano e Orçamento de 2026.

Manuel António Soares transmitiu a José Manuel Bolieiro a pretensão de que “as juntas de freguesia que executaram as suas candidaturas provenientes do novo Acordo de Cooperação Técnica e Financeira relativas a 2025 não sejam prejudicadas na sua execução de 2026”.

“Ao ser retirado do bolo que está previsto para as freguesias em 2026 as candidaturas que não foram executadas em 2025, deve haver um reforço para que as freguesias que cumpriram efetivamente terem a sua verba alocada no próximo ano”, afirmou o dirigente.

O líder da Anafre defendeu, por outro lado, um “reforço de meios para as entidades que têm competência na matéria” no setor da habitação para combater “uma época de grandes preocupações” no setor, o que afeta as freguesias.  

O Plano e o Orçamento dos Açores para 2026 vão ser discutidos e votados na Assembleia Regional em novembro.

O executivo saído das eleições legislativas antecipadas de 04 de fevereiro de 2024 Governa a região sem maioria absoluta no parlamento açoriano e, por isso, necessita do apoio de outro partido ou partidos com assento parlamentar para aprovar as suas propostas.

PSD, CDS-PP e PPM elegeram 26 deputados, ficando a três da maioria absoluta. O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos, seguido do Chega, com cinco. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.

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