Autor: Lusa/AO Online
José Pacheco recebeu a direção do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comércio, Escritórios, Turismo e Transportes (SITACEHTT) e referiu que “não se pode ter em território nacional trabalhadores a serem tratados de forma diferente”, sendo “isto inaceitável”.
Os cerca de 450 trabalhadores portugueses ao serviço das Feusaçores - forças norte-americanas destacadas na Base das Lajes, na ilha Terceira - estão sem receber salários devido ao impasse orçamental nos Estados Unidos entre republicanos e democratas, que paralisa serviços.
Apesar de ser frequente na política dos Estados Unidos, o impasse orçamental nunca tinha afetado os vencimentos civis na Base das Lajes.
Na sequência da audiência concedida pelos deputados do Chega/Açores, na delegação do parlamento dos Açores, em Ponta Delgada, José Pacheco considerou ser “populismo barato” da parte do vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, assumir pagar os salários dos trabalhadores se a República não o fizer.
“Isto é o maior erro que a região tem cometido, seja nessa matéria, seja nas polícias ou noutra coisa, que é chegar-se à frente”, declarou o também líder regional do partido, para salvaguardar que “isso é responsabilidade da República”.
José Pacheco, diz que a República “alugou a custo zero um espaço no território autónomo [dos Açores] e depois a região tem de pagar aquilo que os Estados Unidos não querem cumprir”.
O dirigente afirmou que se os Estados Unidos “querem continuar a estar nos Açores, vão cumprir com as leis do país”, salvaguardando que “eles não fazem isso na Espanha e na Alemanha”.
 
                     
             
                                                 
                                                 
                                                