Autor: Lusa/AO online
"Se não houver nenhuma alteração a essa lei que aponte para uma maior partilha de responsabilidade e coordenação das forças de segurança, os deputados que apoiam a política do Governo Regional não votarão favoravelmente na votação final", afirmou Carlos César.
Após uma audiência com o novo Comandante Regional da PSP, José Barros Correia, o Chefe do Executivo açoriano adiantou que na actual Lei da Segurança Interna "não está espelhada" a vontade do Governo Regional de fazer parte da coordenação e articulação das forças de segurança no arquipélago.
"Não podemos contemporizar com uma lei que exclui o que desejamos", afirmou Carlos César, alegando que em causa "não está nenhum controlo político", antes uma vontade de articulação com as forças de segurança, nomeadamente a PSP.
O Parlamento dos Açores aprovou quinta-feira uma proposta de alteração à Lei de Segurança Interna, que está em discussão na Assembleia da República, no sentido de permitir a regionalização das forças de segurança nas ilhas.
A proposta foi aprovada com os votos da maioria socialista e a abstenção do PSD e CDS-PP.
Os deputados dos Açores, que já anteriormente haviam emitido um parecer sobre o assunto, decidiram insistir, de novo, na regionalização da coordenação das forças de segurança, uma vez que a versão final do diploma, quarta-feira aprovada na generalidade, em Lisboa, não levou em conta essa pretensão.
O novo Comandante Regional da PSP, que admitiu estar preocupado com o aumento da criminalidade nos Açores, disse estar convencido que "serão encontradas soluções entre todos os que fazem parte do processo".
Barros Correia assegurou, ainda, que a actual situação da PSP nas ilhas vai obrigar a "medidas de criatividade" para ultrapassar a falta de recursos humanos e materiais.
"É importante olhar para os processos produtivos, a nível administrativo e operacional, e perceber se conseguimos ter ganhos no processo de gestão", afirmou Barros Correia.
Após uma audiência com o novo Comandante Regional da PSP, José Barros Correia, o Chefe do Executivo açoriano adiantou que na actual Lei da Segurança Interna "não está espelhada" a vontade do Governo Regional de fazer parte da coordenação e articulação das forças de segurança no arquipélago.
"Não podemos contemporizar com uma lei que exclui o que desejamos", afirmou Carlos César, alegando que em causa "não está nenhum controlo político", antes uma vontade de articulação com as forças de segurança, nomeadamente a PSP.
O Parlamento dos Açores aprovou quinta-feira uma proposta de alteração à Lei de Segurança Interna, que está em discussão na Assembleia da República, no sentido de permitir a regionalização das forças de segurança nas ilhas.
A proposta foi aprovada com os votos da maioria socialista e a abstenção do PSD e CDS-PP.
Os deputados dos Açores, que já anteriormente haviam emitido um parecer sobre o assunto, decidiram insistir, de novo, na regionalização da coordenação das forças de segurança, uma vez que a versão final do diploma, quarta-feira aprovada na generalidade, em Lisboa, não levou em conta essa pretensão.
O novo Comandante Regional da PSP, que admitiu estar preocupado com o aumento da criminalidade nos Açores, disse estar convencido que "serão encontradas soluções entre todos os que fazem parte do processo".
Barros Correia assegurou, ainda, que a actual situação da PSP nas ilhas vai obrigar a "medidas de criatividade" para ultrapassar a falta de recursos humanos e materiais.
"É importante olhar para os processos produtivos, a nível administrativo e operacional, e perceber se conseguimos ter ganhos no processo de gestão", afirmou Barros Correia.