Autor: Lusa/AO Online
Um dia depois de ter dado a volta por cima à tricampeã da Europa Espanha, no desempate por grandes penalidades (3-2), após um empate 2-2 no tempo regulamentar e prolongamento, os lusos foram superiores do principio ao fim.
Na final da 56.ª edição do Campeonato da Europa, em Paredes, distrito do Porto, a noite foi de glória para a equipa orientada por Paulo Freitas, que viu Rafael Bessa, aos 14 e 50 minutos, Alvarinho, aos 19, e Gonçalo Alves, aos 29, na conversão de uma grande penalidade, fabricaram o resultado esclarecedor.
O tento de honra dos gauleses, que procuravam o primeiro cetro, na sua segunda final, foi assinado por Bruno Di Benedetto (49).
Portugal, que perdeu os três jogos que disputou na primeira fase, em que todas as seleções seguiam para os quartos de final, é o recordista de triunfos na competição, com mais três do que a Espanha.
Mais cedo, a disputa pelo terceiro lugar, a Itália bateu a Espanha, até hoje tricampeã, por 3-1.
Francesco ‘Checco’ Compagno adiantou os transalpinos, que permitiram a Sergi Aragonês restabelecer a igualdade para os espanhóis ainda antes do intervalo, mas, no segundo tempo, os golos de Davide Gavioli e Andrea Malagoni deram a vitória a Itália, este último sem guarda-redes na baliza.
Desde 1950, no Europeu de Milão, que a Espanha não terminava fora do pódio, sendo, por isso, a pior classificação em 75 anos.
De resto, no jogo de atribuição do quinto e sexto lugares, Andorra venceu a Suíça (3-1), ao passo que, no duelo para decidir o sétimo e oitavo postos, a Alemanha superiorizou-se à Áustria (9-3).