Autor: Lusa/AO Online
"Sou o primeiro a sentir a falta de eucaristias, procissões, festas tradicionais. Mas isso por um valor maior: o direito à vida e à saúde. Isso aplica-se exatamente ao 13 de Maio", declarou o chefe de Estado, falando à Rádio Montanha, da ilha do Pico.
Marcelo agradeceu a todas as igrejas e confissões o papel responsável na adoção de medidas para atenuar as concentrações de pessoas em plena pandemia de Covid-19.
Sobre o 13 de Maio e as tradicionais celebrações em Fátima, o Presidente da República lembrou que este é um fenómeno de "centenas de milhares de pessoas".
"Todos nós temos a noção de que em meados de maio ter este número de pessoas em peregrinação era de facto o contrário do que a Igreja tem defendido e bem, a salvaguarda do direito à vida e à saúde", disse ainda na entrevista à rádio picarota.
A 6 de abril, o Santuário de Fátima já tinha anunciado que a Peregrinação Internacional Aniversária de maio seria este ano celebrada sem a presença física de peregrinos, devido à Covid-19, mas que se manteriam as principais celebrações.
Em entrevista à SIC no sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, assumiu que as celebrações do 13 de maio, em Fátima, são “uma possibilidade”, desde que sejam uma opção dos organizadores e cumpridas as regras sanitárias.
Posteriormente, o bispo de
Leiria-Fátima, António Marto, disse já que o 13 de Maio no Santuário de
Fátima será celebrado “sem a habitual participação dos peregrinos”, como
já tinha sido decidido pela Igreja Católica.
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