Açoriano Oriental
Campeonato Nacional de Ralis promete ser dos mais competitivos de sempre

A luta pelo título nacional de ralis promete ser uma das melhores de sempre do campeonato, com a edição de 2018 a contar com uma lista de inscritos de respeito, entre pilotos atuais e consagrados de regresso.

Campeonato Nacional de Ralis promete ser dos mais competitivos de sempre

Autor: Lusa/AO online

O Campeonato Nacional de Ralis (CNR) regressa no próximo fim de semana com o Rali Serras de Fafe, primeira das nove provas do calendário 2018, com destaque na lista de inscritos para o regresso dos consagrados Armindo Araújo e José Carlos Macedo.

Além dos regressos, o destaque vai para Carlos Vieira, campeão em título, que mudou de carro e de equipa, mas vai procurar revalidar o título ao volante de um dos dois i20 R5 oficiais da Hyundai Portugal, enquanto o outro foi entregue a Armindo Araújo, tetracampeão nacional entre 2003 e 2006 e bicampeão Mundial de Promoção em 2009 e 2010.

O campeão nacional assume "orgulho" e "a concretização e um sonho" ter sido convidado para integrar o projeto da Hyundai, confiante que, "ao ser apoiado por uma marca, e pela capacidade da equipa e do carro" tem todas as condições "para lutar pela conquista do bicampeonato".

Armindo Araújo, sobre quem recaem muitas das atenções na nova época, não esconde a "satisfação" por estar de volta.

Depois de ter sido piloto do carro '0' no Rali de Portugal 2017, disse então à Lusa, que "o regresso ao campeonato só no caso de um projeto para lutar por títulos", situação que, há um ano, considerava "difícil" de concretizar.

No entanto, esta tornou-se realidade com a entrada da Hyundai Portugal na competição. Agora, o piloto nortenho confirma que apenas aceitou o convite porque se trata de um "projeto ambicioso e que dá garantias para poder lutar pela vitória em ralis e também pelo título de pilotos".

Além dos pilotos dos i20 R5 oficiais, a lista conta ainda com José Pedro Fontes, fiel ao Citroen DS3 R5, mas que se apresenta com uma nova versão. Está de regresso após o grave acidente no Rali de Portugal em 2017, que o afastou da hipótese de lutar pelo terceiro títuo de campeao nacional de ralis.

"Um projeto da envergadura daquele que a `Sports & You´ apresenta dá-nos garantias de que podemos lutar pelos objetivos propostos e que, naturalmente, passam por reconquistar o título", disse o piloto, que nesta primeira fase da temporada, enquanto aguarda pela recuperação total de Inês Ponte, vai ser navegado por Paulo Babo.

José Pedro Fontes saúda o regresso de alguns pilotos de renome e considera que 2018 será "um campeonato muito competitivo", com "equipas muito bem preparadas, e será cada vez mais difícil vencer provas".

Na lista de pilotos há ainda outros potenciais candidatos, como Pedro Meireles (Skoda Fabia R5), campeão em 2015, Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5), que procura nos ralis o êxito que já teve no todo-o-terreno, ou João Barros (Ford Fiesta R5), um piloto muito rápido e que procura um título que lhe tem escapado nos últimos anos, sem esquecer Ricardo Moura (Ford Fiesta R5), o açoriano bicampeão em 2012/13.

Outra grande novidade na lista para Fafe é o nome de José Carlos Macedo (Ford Fiesta R5), piloto de Braga, antigo campeão de Fórmula 2 e com uma centena de ralis no currículo, no qual conta com uma passagem pela equipa oficial da Renault Portugal, ao volante de um Mégane Maxi, nos finais da década de 1990.

Quanto ao parque automóvel, é dos melhores de sempre, com a prova de abertura a contar com a presença de 21 `R5´, embora alguns cheguem de Espanha para participarem no Serras de Fafe, que conta também para o Troféu Ibérico de ralis.

O calendário tem também algumas novidades, em particular por agrupar a competição primeiro com as provas em piso de terra, Fafe (17 e 18 fevereiro), Açores (22 a 24 março), Mortágua (27 e 28 abril), Rali de Portugal (17 a 20 maio), e numa segunda parte as quatro provas em asfalto, Vidreiro (08 e 09 junho), Castelo Branco (30 junho e 01 julho), Rali da Madeira (02 a 04 agosto), a estreia do Amarante/Baião (22 e 23 setembro) e Algarve (17 e 18 novembro).

No regulamento para o novo ano mantém-se a possibilidade de os pilotos pontuarem em oito provas, mas apenas os sete melhores resultados serão contabilizados.


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