Autor: Nuno Martins Neves
A sétima e última prova do Campeonato dos Açores de Ralis será, também, a terceira e última do Troféu de Ralis de Terra dos Açores (TRTA).
No campeonato principal, são 10 os pontos que distanciam o líder Rúben Rodrigues (112 pontos) do ainda bicampeão em título Luís Rego Jr. (102). O piloto da AutoAçoreana Racing é o único que depende de si (vencer ou ficar a um ou dois lugares de Rego Jr. é suficiente), enquanto o piloto da Team Além Mar terá sempre de esperar pelo que faz Rodrigues. Para chegar ao “tri”, terá de ganhar e esperar que o seu adversário acabe na quarta posição.
Rafael
Botelho já tem o pódio assegurado e o máximo que pode aspirar é o
segundo lugar. Atualmente com 99 pontos, terá de deitar fora um dos dois
quartos lugares, pelo que efetivamente entra em prova com 85 pontos.
Animada está também a luta das duas rodas motrizes, com Bruno Tavares (75 pontos) a ganhar mais um adversário: com a vitória no Picowines Rali, Ricardo Silva ascendeu ao segundo posto (65), superando Rui Torres (62). Será entre estes três que o título será discutido.
Nos RC2N, antiga
Produção, Filipe Pires (100) espera anular a desvantagem de 5 pontos
para o líder Rui Borges. Sempre que correram um contra o outro, o piloto
madeirense levou a melhor.
Alcântara atrás da dobradinha
Quanto às contas do TRTA, Hugo Alcântara lidera as duas classificações (Absoluto e Duas Rodas Motrizes) com diferenças magras para os mais diretos adversários. Na classe principal, conta com 67 pontos, mais 7 que Rui Torres, mais 8 que Gilberto Ferreira e mais 12 que João Borges. Nas 2RM, a luta é a dois, pois só Rui Torres (77) pode roubar o título a Alcântara (80).
Rúben Borges, até ao momento o único a entrar na
categoria de Condutor Júnior, só terá de pontuar para confirmar o
título, na eventualidade de mais algum piloto entrar.
“Traçado inovador”
Contas
para se fazer no final das 10 classificativas do Além Mar Rali, uma
corrida com um traçado inovador, segundo Paulo Leal, que fará a sua
estreia como diretor de prova.
O Além Mar Rali “permite testar várias novas soluções. É, sobretudo, um rali que tem troços cronometrados rápidos, exigentes e com todas as condições para que o espetáculo e a disputa até último metro estejam garantidos”.
O
sucessor de António Medeiros na estrutura do GDC explica ainda que, “os
elevados índices de precipitação da última semana provocaram danos
consideráveis nas estradas onde se irá disputar o rali, obrigando a
extensos trabalhos de reparação que não estarão concluídos antes de 25
de novembro. Assim, considerando a impraticabilidade de circular com
segurança em determinadas zonas do percurso e o fato de os concorrentes
poderem encontrar estradas em condições distintas das que irão encontrar
em prova, os reconhecimentos, previstos para o próximo fim de semana,
terão lugar a 26 e 27 de novembro”.