Autor: Lusa/AO Online
Vários agentes da Polícia Montada percorreram a reserva indígena James Smith Cree Nation, onde ocorreram os esfaqueamentos no domingo, na tentativa de encontrar Myles Sanderson, depois de receber informações sobre a sua possível presença nessa comunidade, relata a agência EFE.
As autoridades alertaram as cerca de 1.000 pessoas que vivem na reserva, na província de Saskatchewan, para se refugiarem nas suas casas e não contactarem com estranhos, mas horas depois confirmaram que o suposto autor do ataque não se encontrava no local.
A polícia não revelou os possíveis motivos para os ataques, mas um líder indígena em Saskatchewan relacionou-os com a onda de violência e o consumo de drogas na comunidade.
A polícia considera Myles Sanderson de 30 anos, e o seu irmão Damien Sanderson de 31 anos, suspeitos dos esfaqueamentos múltiplos que mataram dez pessoas e feriram outras 18 em James Smith Cree Nation e na cidade vizinha de Weldon.
Na segunda-feira, as forças de segurança localizaram o corpo de Damien Sanderson na reserva indígena, adiantando que morreu devido a ferimentos provocados por outra pessoa.
Myles Sanderson é procurado desde maio de 2022 por não cumprir as condições da sua liberdade condicional.
O fugitivo foi condenado a cinco anos de prisão por agressão, roubo, conduta maliciosa e ameaças, mas, depois de ter sido solto para cumprir liberdade condicional, desapareceu.