Açoriano Oriental
Açores registam o maior aumento anual na avaliação de moradias em julho

Em julho, os Açores destacaram-se como a região do país com a maior subida homóloga na avaliação bancária das moradias, crescendo 17,3%, segundo o INE. Também no segmento dos apartamentos a região liderou, com um aumento mensal de 3,0%

Açores registam o maior aumento anual na avaliação de moradias em julho

Autor: Filipe Torres/Lusa

A Região Autónoma dos Açores registou, em julho, a maior subida nacional na avaliação bancária das moradias em termos homólogos, com um aumento de 17,3%, e liderou também no crescimento mensal dos apartamentos, com uma valorização de 3,0%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O mais recente relatório do INE indica que, no conjunto da habitação, o valor mediano de avaliação bancária nos Açores fixou-se em 1.386 euros/m2, mais 160 euros do que em julho do ano passado e mais 18 euros face ao mês anterior.

Nas moradias, em julho, o valor mediano na região foi de 1.336 euros/m2, traduzindo-se numa subida de 202 euros em termos homólogos e de 26 euros em comparação com junho.

Já no segmento dos apartamentos, a avaliação mediana atingiu os 1.966 euros/m2, o que corresponde a mais 298 euros do que em julho de 2024 e a mais 57 euros do que no mês anterior.

Avaliações bancárias sobem em quase todas as regiões

Segundo a agência Lusa, a nível nacional, o valor mediano de avaliação bancária da habitação fixou-se em 1.945 euros/m2 em julho, o que representa um aumento de 34 euros face a junho e uma subida homóloga de 18,7%.

Entre as regiões do país, o Alentejo destacou-se com a maior variação mensal (4,2%), não se registou quebras em nenhuma região.

Quando se observa a evolução face a julho de 2024, a Península de Setúbal destacou-se como a região com a subida mais acentuada (24,2%), não tendo sido registadas descidas em nenhuma parte do país.

No segmento dos apartamentos, o valor mediano situou-se nos 2.254 euros/m2, o que representa um acréscimo de 24,0% relativamente ao mesmo mês do ano passado.

Os preços mais elevados verificaram-se na Grande Lisboa (2.990 euros/m2) e no Algarve (2.642 euros/m2), enquanto o Alentejo apresentou o valor mais baixo (1.419 euros/m2). A Península de Setúbal voltou a liderar no crescimento homólogo, com uma variação de 25,6%, sem que se registassem quebras noutras regiões.

Na comparação com junho, todas as regiões do país estiveram em território positivo na avaliação bancária dos apartamentos.

O preço mediano dos apartamentos T1 aumentou 71 euros, fixando-se nos 2.866 euros/m2. Já os T2 e T3 registaram subidas de 50 euros e 18 euros, para 2.317 euros/m2 e 1.942 euros/m2, respetivamente. Estas três tipologias representaram 92,8% das avaliações de apartamentos efetuadas no período em causa.

No que toca às moradias, o valor mediano atingiu os 1.414 euros/m2 em julho, traduzindo-se num crescimento de 10,4% face a igual mês do ano anterior. 

Os preços mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2.707 euros/m2) e no Algarve (2.505 euros/m2), com o Centro (1.053 euros/m2) e o Alentejo (1.149 euros/m2) a registarem os valores mais baixos.

Na comparação com junho, a valorização das moradias foi de 1,8%, com o Alentejo a liderar a subida (4,2%). A única quebra registou-se na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).
Por tipologias, as moradias T2 aumentaram 41 euros (1.392 euros/m2), as T3 subiram 14 euros (1.390 euros/m2) e as T4 avançaram 23 euros (1.484 euros/m2). Em conjunto, estas tipologias representaram 88,6% do total de avaliações de moradias em julho.

A nível das regiões NUTS III, Lisboa, Algarve, Península de Setúbal, Madeira e Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana nacional em 52,0%, 34,5%, 18,8%, 14,9% e 7,3%, respetivamente. Em contrapartida, Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes destacaram-se pelos valores mais baixos, inferiores em 50,3%, 49,8% e 49,1% à mediana nacional.

No total, foram realizadas cerca de 33.800 avaliações bancárias em julho, um número que representa um aumento de 3,8%  face a junho e de 3,7% em comparação com o mês homólogo. 


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