Açoriano Oriental
Procura por alojamento nas residências da UAc mantém registo estável

Universidade dos Açores garante alternativas para todos os estudantes deslocados, com camas reservadas para os estudantes de primeiro ano, protocolos com entidades privadas e novas residências em construção

Procura por alojamento nas residências da UAc mantém registo estável

Autor: Filipe Torres

O número de pedidos de alojamento para o ano letivo 2025/2026 na Universidade dos Açores (UAc) mantém-se semelhante ao registado no ano anterior, segundo a Diretora Executiva dos Serviços de Ação Social Escolar da UAc, Andrea Mota.

A procura de alojamento nas residências de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta é dominada por estudantes que já residiam nas instalações e que transitam para anos seguintes de licenciatura. A estas renovações juntam-se também pedidos de alunos de primeiro ano, de mestrado e de mobilidade internacional, nomeadamente do programa Erasmus. No total, a capacidade atual das três residências universitárias da UAc é de 401 camas.

De acordo com Andrea Mota, neste momento, ainda decorre o prazo de candidatura para os estudantes do primeiro ano. Para estes, a universidade reserva sempre vagas específicas.

No caso de Ponta Delgada, a UAc disponibiliza 60 camas  para os alunos do primeiro ano. 

Os pedidos de alojamento chegam de todas as ilhas, do continente, da Madeira e do estrangeiro. Entre os residentes da própria ilha de São Miguel, há casos de alunos de zonas mais distantes, que optam por ficar na residência devido à dificuldade de transportes.

Nos últimos dois anos, a procura por parte de estudantes Erasmus para garantir uma vaga nas residências universitárias registou um aumento “elevado”, sobretudo em Ponta Delgada.

A bolsa da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) continua a ser o apoio principal recomendado a todos os estudantes. As candidaturas estão abertas até 30 de setembro e, mesmo que os alunos não sejam beneficiários diretos, podem aceder a complementos como o apoio ao alojamento.

Além disso, há bolsas de entidades privadas e de autarquias locais, adaptadas a critérios específicos como curso ou origem geográfica. 

Apesar da oferta de residências, muitos estudantes optam por quartos particulares, seja pela proximidade ao campus, pela possibilidade de partilhar casa com amigos ou por uma escolha pessoal. 

A resposta estrutural a esta pressão passa pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a construção de três novas residências universitárias nos Açores.
Desde o ano passado, a UAc tem um protocolo com o Colégio de São Francisco Xavier, garantindo sete vagas nas infraestruturas do colégio.

Em relação à integração dos novos alunos, a UAc prepara ainda um Open Day nos dias 3 e 4 de setembro, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo. “É uma oportunidade de desmistificar o que é viver numa residência e mostrar que estes espaços são uma segunda casa, acolhedora e de convívio entre colegas”, explica.

Apesar dos desafios do mercado privado, Andrea Mota garante que a instituição tem conseguido responder a todos os casos. “Os estudantes bolseiros nunca ficam sem alojamento e, para os restantes, temos alternativas. Ninguém deixa de estudar na Universidade dos Açores por falta de alojamento”, assegura. 

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