Autor: Lusa / AO Online
“Pelo meu pé não vou”, avisou hoje o ex-presidente do Benfica, em entrevista à Agência Lusa, desafiando as autoridades a executar o mandado europeu de captura emitido em seu nome.
“Se há sentença para ser cumprida, devem usar os meios legais para tal”, justificou.
Todavia, salientou que não é “nem fugitivo, nem foragido” e que as autoridades portuguesas sabem onde ele está.
“Não vou pagar do meu bolso para me apresentar em Portugal”, reforçou, alegando ter sido “achincalhado e gozado” pela Justiça portuguesa.
O advogado recorda com amargura os “17 segundos de liberdade e a imediata prisão que todo o país assistiu". E sublinhou: "Incluindo a minha família, na altura a minha mulher e os meus filhos”.
Vale e Azevedo refere-se à detenção, a 19 de Fevereiro de 2004, à porta de um estabelecimento prisional apenas segundos depois de ser solto, que foi filmada e transmitida pelas televisões nacionais.
“Jurei aos meus filhos que seria a última vez que a Justiça nos engavava, achincalhava e gozava”, argumenta, ressentido.
Sobre o mandado de detenção europeu que a Procuradoria-Geral da República divulgou esta semana ter transmitido às autoridades inglesas, Vale e Azevedo garante não ter sido ainda notificado.
“Não fui notificado de nada, nem recebi nenhuma comunicação sobre o trânsito em julgado da sentença”, sublinha.
Nega também que mudou de residência sem avisar as autoridades e garante que a Procuradoria e o Tribunal “foram informados formalmente”.
“As autoridades portuguesas foram avisadas pelos advogados portugueses e ingleses, por escrito, em português e em inglês, onde eu me encontro”, afiança Vale e Azevedo.
Este aviso terá, aliás, sido concretizado “muito antes de irem à Quinta de Cima, em Sintra”, a 26 de Maio deste ano.
Neste dia, a GNR procurou executar um mandado de detenção nacional em nome de Vale e Azevedo, que já não se encontrava na anterior morada, mas em Londres.
Assim, Vale e Azevedo faz questão de salientar que não é “nem fugitivo, nem foragido”.
“Não sou nem fugitivo, nem foragido, nem estou em fuga, nem vou fugir”, insiste.
Todavia, alega que já cumpriu uma pena de prisão de seis anos e que estes “têm de ser tidos em conta neste processo como manda a lei”.
“Fui um preso exemplar e cumpri todas as obrigações”, prossegue, lamentando que esteja a ser julgado “há oito anos e pelos mesmos factos, as mesmas testemunhas e as mesmas acusações”.
“E o resultado é sempre o mesmo, nunca tenho razão”, queixa-se.
Relativamente à sentença do caso “Dantas da Cunha”, que originou o mandado de detenção europeu, sente-se injustiçado.
“Foi desconsiderada toda a prova produzida. Fui condenado com base da experiência de vida dos julgadores”, defende-se.
Finalmente, sobre o seu estilo de vida em Londres, onde reside numa casa em Knightsbridge, um dos bairros mais caros de Londres, viajar em carros caros e possuir motorista, ironiza: “É mais uma novela de cordel!”.
“Eu nunca escondi que tenho um bom nível. Há mais de 20 anos que tenho este nível de vida, mesmo antes de ser presidente do Benfica, do caso 'Dantas da Cunha' e de todos os casos”, replica.
“Desloco-me em automóveis de alta cilindrada, tenho motorista, vivo em boas casas e passo férias de barco há mais de vinte anos”, admite.
No entanto, salienta a outra face da moeda: “Fui das pessoas em Portugal que pagou mais impostos que justificam o estilo de vida que eu sempre tive”.
Agora a sua vida, ligada a uma empresa de investimentos, é feita essencialmente no Reino Unido, onde, por sua vontade, quer ficar.
“Portugal escorraçou-me”, lastima.
“Se há sentença para ser cumprida, devem usar os meios legais para tal”, justificou.
Todavia, salientou que não é “nem fugitivo, nem foragido” e que as autoridades portuguesas sabem onde ele está.
“Não vou pagar do meu bolso para me apresentar em Portugal”, reforçou, alegando ter sido “achincalhado e gozado” pela Justiça portuguesa.
O advogado recorda com amargura os “17 segundos de liberdade e a imediata prisão que todo o país assistiu". E sublinhou: "Incluindo a minha família, na altura a minha mulher e os meus filhos”.
Vale e Azevedo refere-se à detenção, a 19 de Fevereiro de 2004, à porta de um estabelecimento prisional apenas segundos depois de ser solto, que foi filmada e transmitida pelas televisões nacionais.
“Jurei aos meus filhos que seria a última vez que a Justiça nos engavava, achincalhava e gozava”, argumenta, ressentido.
Sobre o mandado de detenção europeu que a Procuradoria-Geral da República divulgou esta semana ter transmitido às autoridades inglesas, Vale e Azevedo garante não ter sido ainda notificado.
“Não fui notificado de nada, nem recebi nenhuma comunicação sobre o trânsito em julgado da sentença”, sublinha.
Nega também que mudou de residência sem avisar as autoridades e garante que a Procuradoria e o Tribunal “foram informados formalmente”.
“As autoridades portuguesas foram avisadas pelos advogados portugueses e ingleses, por escrito, em português e em inglês, onde eu me encontro”, afiança Vale e Azevedo.
Este aviso terá, aliás, sido concretizado “muito antes de irem à Quinta de Cima, em Sintra”, a 26 de Maio deste ano.
Neste dia, a GNR procurou executar um mandado de detenção nacional em nome de Vale e Azevedo, que já não se encontrava na anterior morada, mas em Londres.
Assim, Vale e Azevedo faz questão de salientar que não é “nem fugitivo, nem foragido”.
“Não sou nem fugitivo, nem foragido, nem estou em fuga, nem vou fugir”, insiste.
Todavia, alega que já cumpriu uma pena de prisão de seis anos e que estes “têm de ser tidos em conta neste processo como manda a lei”.
“Fui um preso exemplar e cumpri todas as obrigações”, prossegue, lamentando que esteja a ser julgado “há oito anos e pelos mesmos factos, as mesmas testemunhas e as mesmas acusações”.
“E o resultado é sempre o mesmo, nunca tenho razão”, queixa-se.
Relativamente à sentença do caso “Dantas da Cunha”, que originou o mandado de detenção europeu, sente-se injustiçado.
“Foi desconsiderada toda a prova produzida. Fui condenado com base da experiência de vida dos julgadores”, defende-se.
Finalmente, sobre o seu estilo de vida em Londres, onde reside numa casa em Knightsbridge, um dos bairros mais caros de Londres, viajar em carros caros e possuir motorista, ironiza: “É mais uma novela de cordel!”.
“Eu nunca escondi que tenho um bom nível. Há mais de 20 anos que tenho este nível de vida, mesmo antes de ser presidente do Benfica, do caso 'Dantas da Cunha' e de todos os casos”, replica.
“Desloco-me em automóveis de alta cilindrada, tenho motorista, vivo em boas casas e passo férias de barco há mais de vinte anos”, admite.
No entanto, salienta a outra face da moeda: “Fui das pessoas em Portugal que pagou mais impostos que justificam o estilo de vida que eu sempre tive”.
Agora a sua vida, ligada a uma empresa de investimentos, é feita essencialmente no Reino Unido, onde, por sua vontade, quer ficar.
“Portugal escorraçou-me”, lastima.