Autor: AO/Lusa
“Os meus pais contaram-me sempre que eu nasci precisamente na hora em que Nossa Senhora de Fátima apareceu aos pastorinhos”, recordou a idosa, orgulhosa, em declarações à agência Lusa.
Aos 97 anos, Maria José Martins que reside desde 2011 num lar de idosos na sua terra natal, em Amieira do Tejo, no concelho de Nisa (Portalegre), relata que todos os dias se dedica às orações, considerando-se uma mulher “muito devota” e crente em Nossa Senhora de Fátima.
“Sou muito religiosa desde de muito nova. Eu dei catequese aos miúdos quando andava na escola”, recordou.
Como nasceu a 13 de maio de 1917, data em que ocorreu a primeira aparição na Cova da Iria, a idosa explicou que sempre teve curiosidade em saber os pormenores deste acontecimento religioso, recordado que viu com “felicidade” um filme sobre o “milagre” quando era adolescente.
Ao longo da vida, Maria José Martins teve dois filhos, mas nenhum foi batizado nem com o nome Fátima nem com o de qualquer um dos pastorinhos, mas se fosse hoje tudo seria diferente.
“Nessa altura não se usava, mas se fosse hoje dava o nome de Maria de Fátima”, disse.
Telma Mendonça é funcionária no lar de idosos de Amieira do Tejo e garante que Maria José Martins “participa” frequentemente nas missas ou orações que ocorrem naquela casa.
Sobre o facto de a utente ter nascido precisamente naquela data e àquela hora, Telma Mendonça relata que quem não sabe fica “surpreendido” quando esse facto é abordado.
“Ela (Maria José Martins) frisa sempre quando tocamos neste tema que nasceu no dia das aparições. Quem não sabe da história fica surpreendido”, disse.
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