Autor: Laura Moniz
Os temas escolhidos pelos alunos sob orientação da professora Laura Moniz foram os seguintes: Distúrbios Alimentares, com a participação de Mariana Miranda, Nélia Cordeiro, Nuno Raposo e Ricardo Raposo; Medicina Forense, com Emanuel Amaral, Eulália Novo, Patrícia Miranda e Ricardo Botelho; Microbiologia na Escola, com Beatriz Amaral, Filipe Pedro, Joana Simões e Marco Andrade, e, finalmente, Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), com César Ferreira, Pedro Lima, Ruben Lindo e Sofia Pavão.
Estes grupos foram desenvolvendo ao longo do ano lectivo um trabalho de pesquisa, livre e autónoma, condicionada apenas a um programa por etapas pré-estabelecido pela professora e elaborado pelos próprios alunos. Os resultados da pesquisa foram publicados no site criado propositadamente para esse fim. O site www.trilhos.limaris.net foi ao mesmo tempo um espaço de debate, em que os diferentes elementos tiveram oportunidade de comentar a par e passo os artigos dos seus colegas de grupo e dos outros grupos. Este intercâmbio revelou-se bastante produtivo e veio demonstrar que o conhecimento é interactivo e não se esgota nos temas e respectivas áreas de aplicação. Pelo contrário, ele torna-se atractivo para qualquer das outras áreas, não existindo aí limites ou fronteiras. Desta forma, o trabalho destes quatro grupos assumiu-se como um verdadeiro trabalho de conjunto, embora com objectivos independentes.
Sujeitos à actividade crítica do professor e à sua própria auto-crítica, bem como à avaliação e auto-avaliação, foi possível a estes alunos aperfeiçoarem os modelos com que trabalharam desde o primeiro momento, ao ponto de conduzirem a sua investigação a um patamar mais completo, cuja materialização foram os trabalhos finais que cada elemento desenvolveu no interior do seu grupo, e a apresentação realizada perante a comunidade escolar, que pretendeu dar conta do progresso efectuado e das conclusões alcançadas ao longo das diferentes etapas percorridas.
No decorrer do trabalho, foram inúmeras as fontes consultadas, sendo de destacar os elementos multimédia, nomeadamente a Internet, com o suporte texto, imagem e vídeo, a televisão, e a imprensa em geral, para além do tradicional suporte escrito. Também foi procurado o contributo de especialistas nas diferentes áreas, cuja participação ficou muitas vezes documentada no site. A título de exemplo, as entrevistas, realizadas pelo grupo de Distúrbios Alimentares ao Dr. Paz Ferreira, Psiquiatra no Hospital do Divino Espírito Santo, pelo grupo de Medicina Forense na Polícia Judiciária de Ponta Delgada, ou pelo grupo de Organismos Geneticamente modificados ao Dr. Carlos Santos e à Engenheira Margarida Oliveira, da Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária, ou as orientações solicitadas pelo grupo de Microbiologia na Escola à Drª Natália Medeiros, do INOVA
Prosseguindo percursos diferentes, munidos do mesmo espírito científico e rigor nos métodos aplicados, os quatro grupos da Turma do 12º A de Biologia convergiram nas linhas essenciais que estão na base da disciplina de Área de Projecto, e que estão patentes no documento orientador da disciplina publicado pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação:
“Conceber e desenvolver experiências concretas, de qualidade, relacionadas
com as suas áreas de interesse pessoal e/ou vocacional;”
“Utilizar a metodologia do trabalho de projecto – recolhendo, analisando,
seleccionando informação, resolvendo problemas, tomando decisões
adequadas, justificando essas decisões e comunicando-as, por escrito e
oralmente, utilizando suportes diversificados, nomeadamente as novas
tecnologias da informação/comunicação –, articulando, numa dimensão inter
e transdisciplinar, os saberes teóricos e práticos;”
“Desenvolver projectos em grupo, nomeadamente cooperando com e
respeitando o outro, organizando o trabalho e responsabilizando-se
individualmente pelas tarefas atribuídas;”
“Desenvolver ou aprofundar individualmente projectos.”
Pelo empenho demonstrado por todos os elementos, pelos resultados obtidos, e pela forma como decorreu o ano lectivo, ficou mais uma vez comprovada a validade e o alcance desta metodologia, e da disciplina de Área de Projecto, que lhe dá a correspondente aplicação prática.
Estes grupos foram desenvolvendo ao longo do ano lectivo um trabalho de pesquisa, livre e autónoma, condicionada apenas a um programa por etapas pré-estabelecido pela professora e elaborado pelos próprios alunos. Os resultados da pesquisa foram publicados no site criado propositadamente para esse fim. O site www.trilhos.limaris.net foi ao mesmo tempo um espaço de debate, em que os diferentes elementos tiveram oportunidade de comentar a par e passo os artigos dos seus colegas de grupo e dos outros grupos. Este intercâmbio revelou-se bastante produtivo e veio demonstrar que o conhecimento é interactivo e não se esgota nos temas e respectivas áreas de aplicação. Pelo contrário, ele torna-se atractivo para qualquer das outras áreas, não existindo aí limites ou fronteiras. Desta forma, o trabalho destes quatro grupos assumiu-se como um verdadeiro trabalho de conjunto, embora com objectivos independentes.
Sujeitos à actividade crítica do professor e à sua própria auto-crítica, bem como à avaliação e auto-avaliação, foi possível a estes alunos aperfeiçoarem os modelos com que trabalharam desde o primeiro momento, ao ponto de conduzirem a sua investigação a um patamar mais completo, cuja materialização foram os trabalhos finais que cada elemento desenvolveu no interior do seu grupo, e a apresentação realizada perante a comunidade escolar, que pretendeu dar conta do progresso efectuado e das conclusões alcançadas ao longo das diferentes etapas percorridas.
No decorrer do trabalho, foram inúmeras as fontes consultadas, sendo de destacar os elementos multimédia, nomeadamente a Internet, com o suporte texto, imagem e vídeo, a televisão, e a imprensa em geral, para além do tradicional suporte escrito. Também foi procurado o contributo de especialistas nas diferentes áreas, cuja participação ficou muitas vezes documentada no site. A título de exemplo, as entrevistas, realizadas pelo grupo de Distúrbios Alimentares ao Dr. Paz Ferreira, Psiquiatra no Hospital do Divino Espírito Santo, pelo grupo de Medicina Forense na Polícia Judiciária de Ponta Delgada, ou pelo grupo de Organismos Geneticamente modificados ao Dr. Carlos Santos e à Engenheira Margarida Oliveira, da Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária, ou as orientações solicitadas pelo grupo de Microbiologia na Escola à Drª Natália Medeiros, do INOVA
Prosseguindo percursos diferentes, munidos do mesmo espírito científico e rigor nos métodos aplicados, os quatro grupos da Turma do 12º A de Biologia convergiram nas linhas essenciais que estão na base da disciplina de Área de Projecto, e que estão patentes no documento orientador da disciplina publicado pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação:
“Conceber e desenvolver experiências concretas, de qualidade, relacionadas
com as suas áreas de interesse pessoal e/ou vocacional;”
“Utilizar a metodologia do trabalho de projecto – recolhendo, analisando,
seleccionando informação, resolvendo problemas, tomando decisões
adequadas, justificando essas decisões e comunicando-as, por escrito e
oralmente, utilizando suportes diversificados, nomeadamente as novas
tecnologias da informação/comunicação –, articulando, numa dimensão inter
e transdisciplinar, os saberes teóricos e práticos;”
“Desenvolver projectos em grupo, nomeadamente cooperando com e
respeitando o outro, organizando o trabalho e responsabilizando-se
individualmente pelas tarefas atribuídas;”
“Desenvolver ou aprofundar individualmente projectos.”
Pelo empenho demonstrado por todos os elementos, pelos resultados obtidos, e pela forma como decorreu o ano lectivo, ficou mais uma vez comprovada a validade e o alcance desta metodologia, e da disciplina de Área de Projecto, que lhe dá a correspondente aplicação prática.
