Autor: Lusa/AO Online
O cantor britânico David Bowie morreu, aos 69 anos, após uma batalha de 18 meses contra o cancro, noticiou hoje a BBC, citando o filho do músico.
“Ele era muito criativo e tinha sobretudo uma capacidade de se reinventar constantemente. Por alguma razão era o conhecido como o camaleão. Além da música que fez em Inglaterra, nos Estados Unidos, depois foi para Berlim, onde teve influência da música eletrónica”, salientou à agência Lusa Luís Montez, que em 1995 trouxe o músico a Portugal, no âmbito do festival Super Bock Super Rock.
No entender do diretor da empresa Música no Coração, David Bowie “era um artista muito à frente, que apontava sempre os caminhos e era uma referência para todos os músicos.
“Não há nenhum artista que não conheça a obra e quem está na música tem de conhecer a música de David Bowie, porque era fundamental”, vincou.
Luís Montez contou à Lusa que em 1995, quando trouxe David Bowie a Portugal pela segunda vez (este atuou antes em Portugal em 1990), teve um contacto muito circunstancial com o músico.
“Foi um contacto circunstancial. Ele foi cantar ao Super Bock Super Rock ainda em Alcântara e era uma artista dos pés à cabeça, no sentido de que era uma estrela. Tinha uma série de gente sempre à volta, era uma megaestrela”, recordou.
Apesar disso, Luís Montez lembra que o concerto teve pouca adesão do público
“Fiquei com a ideia de que perdi como promotor. O dia do David Bowie não teve muita adesão do público. A imprensa e os críticos gostam muito dele, mas depois não teve muita correspondência no público. Não é que seja para uma elite, mas não é para as grandes massas”, referiu à Lusa.
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