Autor: Susete Rodrigues
De acordo com o sítio da Igreja Açores, a celebração, que foi precedida de uma procissão eucarística desde o Santuário do Senhor Santo Cristo da Caldeira, que durante os últimos dias foi uma espécie de “tenda de adoração", foi o destaque do Jubileu dos Jovens.
Depois de transportado até à lagoa da Caldeira, o Santíssimo esteve num barco, onde foi colocado pelo ouvidor, padre Dinis Silveira. Terminada meditação pelo bispo de Angra, foi feita a bênção final e o envio dos jovens.
D. Armando Esteves Domingues, acompanhou os jovens durante toda a Aldeia, orientando uma das oficinas vocacionais, em que foi-lhes dado a conhecer o percurso de vida do bispo de Angra e a sua opção pelo sacerdócio, na missa de encerramento apelou à conversão de cada um.
Citado pelo sítio da Igreja Açores, o bispo referiu que "foi tão bom preparar e construir convosco esta aldeia. Ficarei com esse sabor por muito tempo”, acrescentando que "podemos ter todas as estruturas do mundo mas uma aldeia constrói-se no amor concreto, na alegria em vos conhecer”.
D. Armando Esteves Domingues apelou ainda ao envolvimento de todos e à comunhão, afirmando que "uma aldeia não basta. Estão contentes. Acham que chega? Uma aldeia não basta. Se queres construir uma cidade e que o fogo de Jesus se apegue, olha à tua volta e vê quem tem os mesmos ideais de Cristo, reza com Ele e vai deixando que o fogo do vosso amor se espalhe e chame outros. Constrói pontes e não muros”.
"Ajuda-nos a libertar o mundo do pecado. Quem nos dera ir à Ucrânia e a Gaza, onde todos os dias somos vencidos pela tristeza que é ver aquelas crianças a levar com bombas em cima e com violência para irem buscar um bocado de pão”, sublinhou o bispo de Angra
No dia em que os jovens açorianos celebravam dois anos do 'Pacto da Montanha', assinado depois da subida à montanha do Pico, aquando da Jornada Mundial da Juventude, também o responsável pela pastoral juvenil, o padre João da Ponte, desafiou os jovens a "desprenderem-se da sua própria cruz e assumirem sempre o valor da comunhão".
“A cruz não é um amuleto é uma opção de vida que nos permite acolher esse abraço de Jesus. Saibamos recebê-lo e partilhá-lo com os outros. Levemos o Seu amor e a esperança aos outros”.
No final cada participante ficou com uma cruz que foi construída ao longo da Aldeia na Oficina “Sou jovem, construo o futuro”.
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