Autor: Lusa/AO Online
Em comunicado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) adianta que quatro países da OCDE viram um aumento e outros quatro registaram uma queda e precisa que, devido à falta de dados do Chile, Costa Rica, Reino Unido e Estados Unidos, este último devido ao "shutdown" do Governo, as taxas de desemprego para este grupo e o G7 permanecem atualmente indisponíveis.
A taxa de desemprego na OCDE registou até agosto 40 meses seguidos em 5% ou abaixo deste valor.
Segundo a OCDE, a taxa de desemprego em Portugal manteve-se estável, apesar de ter passado de 5,9% em agosto para 6% em setembro, um aumento de 0,1 pontos percentuais.
A Coreia do Sul, o Japão, o México, a Chéquia e Israel registaram taxas de desemprego iguais ou inferiores a 3,0%, com a taxa de desemprego da Coreia do Sul a atingir um mínimo histórico, de 2,5%.
A organização refere que apenas Espanha registou uma taxa de desemprego de dois dígitos.
Na União Europeia e na zona euro, as taxas de desemprego em setembro de 2025 permaneceram em 6,0% e 6,3%, respetivamente.
Entre os 17 países da zona euro da OCDE, 13 apresentaram taxas de desemprego estáveis em setembro de 2025.
As taxas de desemprego aumentaram no Luxemburgo e na Eslovénia e diminuíram na Finlândia e na Áustria principalmente devido à diminuição das taxas de desemprego entre mulheres com 25 anos ou mais.
Fora da zona do euro, a taxa de desemprego foi estável na maioria dos países da OCDE em setembro de 2025.
Em contrapartida, aumentos foram observados na Hungria, principalmente impulsionados por homens com 25 anos ou mais, e na Austrália, onde mulheres de 15 a 24 anos, homens de 15 a 24 anos e homens com 25 anos ou mais contribuíram igualmente para a subida.
Estimativas mais recentes para o Canadá mostram que a taxa de desemprego caiu 0,2 pontos percentuais para 6,9% em outubro de 2025.
Em setembro de 2025, a taxa de desemprego dos homens superou a das mulheres em 20 países da OCDE.
A Estónia, a Bélgica e a Finlândia registaram a maior diferença a favor das mulheres, com taxas de desemprego para mulheres pelo menos 1,5 pontos percentuais inferiores às dos homens.
Entre os países da OCDE onde as mulheres registaram taxas de desemprego mais altas, Espanha, Turquia e Grécia mostraram a maior disparidade, cada uma excedendo 3 pontos percentuais.
A taxa de desemprego juvenil superou a dos trabalhadores com 25 anos ou mais em todos os países da OCDE em setembro de 2025 ou no período mais recente disponível.
As menores diferenças, ambas abaixo de 1,5 pontos percentuais, foram registadas em Israel e Japão, enquanto as maiores diferenças, superiores a 15 pontos percentuais, foram registadas no Luxemburgo, Espanha e Colômbia.