Autor: Lusa/AO Online
Segundo a carta-convite que o presidente do Conselho Europeu, António Costa, enviou às capitais dos 27 Estados-membros, incluindo Lisboa, “a nossa atenção centrar-se-á em duas vertentes: o reforço da prontidão da defesa comum europeia e o reforço do nosso apoio à Ucrânia”.
“Proponho que nos concentremos em medidas concretas em matéria de capacidades, com o objetivo de construir um entendimento comum do que se espera da UE e dos Estados-membros para atingir o nosso objetivo de prontidão de defesa para 2030”, referiu ainda o antigo primeiro-ministro português.
Considerando as recentes violações do espaço aéreo por parte da Rússia na Polónia e na Roménia, Costa quer acelerar a construção de “uma Europa capaz de responder eficazmente, de forma autónoma e em conjunto às ameaças de hoje e de amanhã”.
Para o Conselho Europeu informal de Copenhaga, António Costa propõe que sejam debatidas medidas concretas para se obter resultados mais rapidamente e acelerar o desenvolvimento de capacidades conjuntas.
O recurso a instrumentos e programas para apoiar os Estados-membros do flanco leste que “enfrentam ameaças crescentes” e questões de governação, como a supervisão e coordenação políticas.
O apoio à Ucrânia e ao seu caminho de adesão ao bloco europeu estão também na agenda dos trabalhos, segundo a carta-convite.
Os líderes da UE reúnem-se, em Copenhaga, num encontro informal de que a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, é anfitriã, no âmbito da presidência semestral do bloco, que termina em 31 de dezembro.