Autor: Lusa/AO Online
O partido adiantou, em comunicado, que o grupo parlamentar socialista “manifestou sérias preocupações quanto ao atual funcionamento” do CAI, organismo criado para promover e proteger os direitos das crianças e jovens na região e que se encontra “sem presidente e sem uma equipa técnica multidisciplinar estável”.
O PS/Açores questionou o executivo de coligação, através de requerimento entregue no parlamento regional, sobre a nomeação de um novo presidente para o CAI, de que forma têm sido asseguradas as competências que lhe estão atribuídas, como tem funcionado o Conselho Regional e com que frequência se reúne.
Os socialistas perguntam ainda por que razão o plano de atividades para 2025 ainda não foi publicado e como pretende o Governo Regional “suprir a falta de técnicos e garantir uma equipa estável e multidisciplinar”.
A deputada socialista Cristina Calisto, citada na nota, sublinha que “a inexistência de um presidente e de uma equipa técnica multidisciplinar e estável compromete a missão do CAI, desde logo na capacidade e no tempo de resposta às necessidades apresentadas pelas entidades com competência em matéria de infância e juventude e pelas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens em todas as ilhas do nosso arquipélago”.
Para a parlamentar, esta situação “tem repercussões diretas na eficácia da intervenção junto das crianças, dos jovens e das suas famílias”.
Cristina Calisto alerta ainda que “a ausência de um presidente pressupõe, consequentemente, a falta de deliberações do Conselho Regional e a ausência de recursos torna dificilmente viáveis as atividades previstas para o corrente ano, uma situação que é profundamente preocupante para um organismo com responsabilidades tão sensíveis”.
“O CAI foi criado com o objetivo de assegurar a coordenação, o acompanhamento e a avaliação da intervenção em matéria de promoção e proteção dos direitos das crianças e jovens nos Açores”, refere, considerando “essencial que o Governo Regional atue rapidamente para restabelecer o normal funcionamento do comissariado e garantir o cumprimento da sua missão”.