Autor: Lusa / AO online
Horas antes, num primeiro comunicado, o governo timorense tinha salientado que "a situação de acalmia que o país tem vivido nos últimos dias não pode fazer esquecer que os elementos do grupo que atentou gravemente contra a ordem constitucional democrática de Timor-Leste continuam à solta e impunes".
"A continuação da liberdade deste grupo criminoso prolonga uma situação de ameaça muito séria aos órgãos de soberania e à população em geral que não pode nem deve continuar", acrescenta-se nesse primeiro comunicado sobre os motivos do pedido do Governo liderado por Xanana Gusmão ao Presidente da República interino, Fernando "La Sama" de Araújo.
O estado de sítio foi instaurado na sequência dos atentados do passado dia 11, em que o Presidente da República, José Ramos-Horta, foi gravemente ferido a tiro, e o primeiro-ministro, alvo do segundo ataque, saiu ileso.
O estado de sítio foi decretado inicialmente por 48 horas, mas depois foi prolongado por mais dez dias, até 23 de Fevereiro.
Actualmente, o estado de sítio prevê o recolher obrigatório entre as 20:00 horas e as 06:00 horas.
O Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa e Segurança, órgãos que constitucionalmente têm obrigatoriamente que se pronunciar sobre a instauração e prorrogação do estado de sítio, reúnem-se na sexta-feira para se pronunciarem sobre este pedido e o Parlamento deverá reunir-se em seguida, embora não tenha ainda sessão marcada.
O pedido de extensão do estado de sítio, se for aprovado no Parlamento, deverá modificar as horas de recolher obrigatório para o período entre as 22:00 e as 06:00, segundo fonte oficial do Governo.
"A continuação da liberdade deste grupo criminoso prolonga uma situação de ameaça muito séria aos órgãos de soberania e à população em geral que não pode nem deve continuar", acrescenta-se nesse primeiro comunicado sobre os motivos do pedido do Governo liderado por Xanana Gusmão ao Presidente da República interino, Fernando "La Sama" de Araújo.
O estado de sítio foi instaurado na sequência dos atentados do passado dia 11, em que o Presidente da República, José Ramos-Horta, foi gravemente ferido a tiro, e o primeiro-ministro, alvo do segundo ataque, saiu ileso.
O estado de sítio foi decretado inicialmente por 48 horas, mas depois foi prolongado por mais dez dias, até 23 de Fevereiro.
Actualmente, o estado de sítio prevê o recolher obrigatório entre as 20:00 horas e as 06:00 horas.
O Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa e Segurança, órgãos que constitucionalmente têm obrigatoriamente que se pronunciar sobre a instauração e prorrogação do estado de sítio, reúnem-se na sexta-feira para se pronunciarem sobre este pedido e o Parlamento deverá reunir-se em seguida, embora não tenha ainda sessão marcada.
O pedido de extensão do estado de sítio, se for aprovado no Parlamento, deverá modificar as horas de recolher obrigatório para o período entre as 22:00 e as 06:00, segundo fonte oficial do Governo.