Açoriano Oriental
Pedro Dias define Ticha Penicheiro como "referência" para o desporto português

O secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, definiu a antiga basquetebolista Ticha Penicheiro como “uma referência” para o desporto português em função dos feitos que alcançou na sua carreira profissional

Pedro Dias define Ticha Penicheiro como "referência" para o desporto português

Autor: Lusa/AO Online

“A Ticha é uma referência num momento em que era tudo muito mais difícil para as mulheres  chegarem ao patamar a que ela chegou, fê-lo naturalmente pelas qualidades que tinha, pela paixão que tinha pelo desporto e, especialmente, pelo basquetebol. Acima de tudo, porque foi uma guerreira e foi à procura do que queria muito, que era ser feliz a jogar basquetebol”, caracterizou o governante português à agência Lusa, no final da estreia do documentário sobre o percurso da antiga atleta.

Pedro Dias não se poupou nos elogios à internacional portuguesa que, entre outras façanhas, conquistou uma edição da WNBA, competição profissional de basquetebol feminino, em 2005. Duas décadas e meia depois, o seu percurso de superação mereceu destaque do secretário de Estado.

“A Ticha continua a inspirar homens e mulheres, foi uma praticante de excelência, uma das melhores 25 jogadoras do mundo no caso dos EUA, onde está aquele que é considerado o melhor campeonato feminino do mundo [WNBA], e isso é muito relevante”, realçou.

O filme, intitulado ‘Feel the Magic: Ticha Penicheiro Agains All Odds”, da autoria de André Braz, teve a sua estreia no Convento do Beato, em Lisboa, com duração de hora e meia, no encerramento do primeiro dia do Tribeca Festival Lisboa, que decorre na capital portuguesa até sábado.

Após a exibição da película, perante uma plateia de cerca de duas centenas de espetadores, a própria Ticha Penicheiro manifestou o seu desejo de “inspirar” futuras desportistas.

“Esse é o objetivo para este filme, porque há muitas meninas que nunca tiveram a oportunidade de jogar estes campeonatos. Espero que vejam o filme e sintam essa diversão, orgulho e, se calhar, esse sonho de saberem que podem chegar onde querem, desde que seja eles próprios, ponham trabalho, dedicação e intensidade, tudo o que é necessário para ter sucesso aqui. Não têm necessidade sequer de serem jogadoras profissionais de basquetebol”, refletiu, por fim, a antiga basquetebolista, de 51 anos.


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