Autor: Lusa/AO Online
“Confio à misericórdia de Deus o amado cardeal, recordando-me da sua preciosa colaboração nos diferentes organismos da Santa Sé e dos meus encontros com este pastor apaixonado pela busca da verdade”, lê-se no telegrama enviado ao patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Clemente.
No mesmo telegrama, o papa afirma ter recebido “com pesar” a notícia do falecimento de José Policarpo, expressando a sua “união de oração com o Patriarcado de Lisboa”, a família do cardeal e “quantos choram a sua morte inesperada”.
Na missiva, Francisco escreve que José Policarpo “era solícito em colocar os dons recebidos do Senhor ao serviço do povo de Deus e dos seus irmãos bispos, sobretudo nos anos que o viram presidente da Conferência Episcopal”.
O papa realça, também, a “generosidade” do patriarca emérito no decurso do seu ministério episcopal, “conduzindo pelos caminhos do Evangelho o povo que lhe fora confiado com o mesmo zelo com que realizara os seus serviços precedentes, nomeadamente na Universidade Católica Portuguesa”.
“Enquanto confio à materna proteção da Virgem Maria os seus doridos, bem como o senhor patriarca, quantos o coadjuvam no seu ministério e todos os fiéis do patriarcado, de coração lhes concedo, extensiva aos participantes nas exéquias, confortadora bênção apostólica”, lê-se ainda no telegrama disponibilizado à agência Lusa pela Conferência Episcopal Portuguesa.
O cardeal José Policarpo morreu na quarta-feira, em Lisboa, aos 78 anos, na sequência de um problema cardíaco.
Era patriarca emérito de Lisboa, depois de ter sido patriarca entre 1998 e 2013.
As exéquias vão realizar-se na Sé de Lisboa, a partir das 16:00 de sexta-feira.
-
Açores acolhe reunião das Regiões Periféricas e Marítimas da Europa
-
Cultura e Social
Juliana Furtado Mendonça venceu Caravela d’Ouro