Autor: Lusa / AO online
“Isso não é um desprestígio para os artistas nacionais, mas o aproveitar de uma oportunidade única para ver artistas estrangeiros que é raro virem a Portugal e que, quando vêm, é para participar num festival específico”, disse à Lusa Jwana Godinho, responsável pela contratação de artistas da promotora Música no Coração, que organiza o Super Bock Super Rock e o Sudoeste.
Além disso - prosseguiu - “vários festivais de Verão são festivais internacionais, quer em termos das bandas que participam, quer em termos do público e, portanto, também é importante dar esse peso ao cartaz”.
Nas edições deste ano dos cinco maiores festivais de música estivais - Rock in Rio (30 e 31 Maio, 01, 05 e 06 Junho), Super Bock Super Rock (04, 05, 09 e 10 Julho), Optimus Alive (entre 10 e 12 Julho), Paredes de Coura (entre 31 Julho e 03 Agosto) e Sudoeste (entre 07 e 10 Agosto) - houve, no entanto, alguns artistas nacionais em destaque.
Por exemplo, os Clã, que actuaram na primeira noite do Sudoeste imediatamente antes da cantora islandesa Bjork, cabeça-de-cartaz, e David Fonseca, que subiu ao palco principal na terceira noite, também em “horário nobre”.
David Fonseca e Camané são - frisou Jwana Godinho - dois casos de artistas portugueses que protagonizaram “momentos especiais” na edição deste ano do Sudoeste, porque prepararam “espectáculos específicos” para o festival, o primeiro no palco principal e o segundo noutro palco, que não era secundário, mas apenas destinado a estilos musicais diferentes.
Os restantes músicos nacionais que marcam presença nos festivais são habitualmente remetidos para um palco secundário, como o Sunset Rock in Rio, actuando ao fim da tarde, ou então, se tocam no palco principal, dão os primeiros concertos do dia, ainda com sol - destinados a “aquecer” o público para as actuações de nomes mais consagrados… e estrangeiros - ou os últimos, a fechar a noite.
Foi o que aconteceu, este ano, na primeira e segunda noites do Super Rock Super Bock, no Porto, com os Xutos e Pontapés, acompanhados pela Orquestra do Hot Clube de Portugal, e Jorge Palma, que se apresentaram no palco principal, sim, mas já depois da 01:00.
Ou os Buraka Som Sistema, que puseram o público do Optimus Alive a dançar kuduro, depois do muito aguardado concerto de Bob Dylan, na segunda noite do festival.
“O que acontece - explicou Jwana Godinho - é que os artistas nacionais já foram vistos várias vezes nesse âmbito (dos festivais) pelo público e essa é também uma das razões” para o lugar que ocupam nos cartazes dos festivais de Verão.
Além disso - prosseguiu - “vários festivais de Verão são festivais internacionais, quer em termos das bandas que participam, quer em termos do público e, portanto, também é importante dar esse peso ao cartaz”.
Nas edições deste ano dos cinco maiores festivais de música estivais - Rock in Rio (30 e 31 Maio, 01, 05 e 06 Junho), Super Bock Super Rock (04, 05, 09 e 10 Julho), Optimus Alive (entre 10 e 12 Julho), Paredes de Coura (entre 31 Julho e 03 Agosto) e Sudoeste (entre 07 e 10 Agosto) - houve, no entanto, alguns artistas nacionais em destaque.
Por exemplo, os Clã, que actuaram na primeira noite do Sudoeste imediatamente antes da cantora islandesa Bjork, cabeça-de-cartaz, e David Fonseca, que subiu ao palco principal na terceira noite, também em “horário nobre”.
David Fonseca e Camané são - frisou Jwana Godinho - dois casos de artistas portugueses que protagonizaram “momentos especiais” na edição deste ano do Sudoeste, porque prepararam “espectáculos específicos” para o festival, o primeiro no palco principal e o segundo noutro palco, que não era secundário, mas apenas destinado a estilos musicais diferentes.
Os restantes músicos nacionais que marcam presença nos festivais são habitualmente remetidos para um palco secundário, como o Sunset Rock in Rio, actuando ao fim da tarde, ou então, se tocam no palco principal, dão os primeiros concertos do dia, ainda com sol - destinados a “aquecer” o público para as actuações de nomes mais consagrados… e estrangeiros - ou os últimos, a fechar a noite.
Foi o que aconteceu, este ano, na primeira e segunda noites do Super Rock Super Bock, no Porto, com os Xutos e Pontapés, acompanhados pela Orquestra do Hot Clube de Portugal, e Jorge Palma, que se apresentaram no palco principal, sim, mas já depois da 01:00.
Ou os Buraka Som Sistema, que puseram o público do Optimus Alive a dançar kuduro, depois do muito aguardado concerto de Bob Dylan, na segunda noite do festival.
“O que acontece - explicou Jwana Godinho - é que os artistas nacionais já foram vistos várias vezes nesse âmbito (dos festivais) pelo público e essa é também uma das razões” para o lugar que ocupam nos cartazes dos festivais de Verão.