Autor: Nuno Martins Neves
Segundo comunicado publicado esta terça-feira (23 setembro) no site do Ministério Público, as quatro auxiliares de educação foram acusadas de 17, 16, oito e três crimes de maus tratos com crianças, com idades compreendidas entre os 1 e os 3 anos, e que estavam à sua responsabilidade.
De acordo com o comunicado, os crimes foram praticados entre 2015 e 2025, com particular incidência em 2024 e no primeiro semestre de 2025, altura em que, recorde-se, a direção da Casa do Povo de Rabo de Peixe apresentou queixa no Ministério Público contra as suas funcionárias.
"A investigação foi levada a cabo pela secção da Ribeira Grande do Departamento de Investigação Criminal dos Açores", lê-se no comunicado.
De recordar que as funcionárias já foram despedidas da instituição, em agosto, tendo, no entanto, apresentado reclamação no Tribunal de Ponta Delgada, por entenderem que o seu despedimento foi ilícito.