Autor: Lusa/AO Online
No requerimento, a bancada parlamentar da oposição, além do orçamento, quer apurar os valores executados até 30 de setembro, as candidaturas sem resposta e a data prevista para o pagamento dos retroativos às IPSS.
Citada em comunicado, a vice-presidente do grupo parlamentar do PS, Marta Matos, diz que “enquanto no continente os retroativos foram pagos em abril", as instituições açorianas “continuam sem saber quando terão acesso a verbas indispensáveis para o seu funcionamento regular”.
A deputada diz que isso “está a colocar em causa o pagamento aos colaboradores e a prestação de serviços sociais essenciais às famílias açorianas”.
A deputada refere que, na audição realizada na passada semana, na Comissão de Política Geral, o presidente da URIPSSA - União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores, “confirmou que a situação se mantém, sublinhando que a resposta do Governo Regional foi apenas a criação de mais um grupo de trabalho, em vez de medidas concretas”.
Marta Matos sustenta que esta opção demonstra “negligência e falta de respeito para com o setor social solidário, sobretudo para com as instituições de menor dimensão, que enfrentam sérias dificuldades financeiras”.
Para a parlamentar, “a três meses do final do ano, é incompreensível que o Governo de coligação ainda não tenha resolvido um problema que ameaça a sustentabilidade de dezenas de instituições e o apoio a milhares de açorianos”.