Autor: Lusa/AO Online
Segundo números divulgados pelo comité organizador do evento, participaram no evento 150 mil pessoas de 142 países.
Além dos participantes individuais e de organizações, havia 15 mil jovens no Acampamento da Juventude e três mil crianças e adolescentes.
O número de indígenas, quilombolas e membros do movimento negro ultrapassou a marca de 3.300 pessoas.
Só indígenas, havia cerca de dois mil provenientes de 120 nações.
Foram 5.800 entidades inscritas, sendo que a maioria foi da América do Sul (mais de quatro mil), 270 da América do Norte e Central, quase 500 do continente africano e mais de 300 da Europa.
Houve 2.300 actividades e o número de expositores ultrapassou a marca de cinco mil.
De eventos culturais, foram 200 realizados nos seis dias do Fórum com a participação de mil artistas.
Segundo a organização, havia 4.500 comunicadores, sendo que dois mil jornalistas de 800 meios de comunicação, provenientes de 30 paises, foram credenciados para a cobertura do evento
O Fórum Social que teve como tema "Outro mundo é possível" foi criado em 2001 para se contrapor ao Fórum Económico Mundial que reúne a elite política e económica em Davos, na Suíça.
As três primeiras edições do Fórum, bem como a quinta edição, aconteceram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 2001, 2002, 2003 e 2005.
Em 2004, o evento mundial foi realizado pela primeira vez fora do Brasil, em Bombaim, na Índia. Em 2006, aconteceu de forma descentralizada em países de três continentes: Mali, em África, Paquistão, na Ásia, e Venezuela, na América do Sul.
Em 2007, voltou a acontecer de maneira centralizada no Quénia, em África. No ano passado, houve um dia mobilização e acção global realizado simultaneamente em 82 paises.
A cidade de Belém concorreu com outras brasileiras como Porto Alegre, Curitiba e Salvador, e também com candidatos de países como Coreia do Sul e Indonésia.