Autor: Lusa/AO online
Na conferência "Fórum 2013", organizada pelo PS/Açores em Ponta Delgada, Ernâni Lopes referiu que à visão histórico-tradicional assente na navegação, pesca, transportes e guerra, deve dar-se uma "leitura mais activa" do mar, enquanto factor de "dinâmica económica estrutural".
"O mar não é apenas um dado da natureza. É um potencial económico dinamizador", afirmou o economista, que espera que os portugueses sejam capazes de "vencer a languidez, o desinteresse e a incapacidade para construir um futuro digno".
O "Fórum Açores 2013 - Ilhas de Futuro" apresentado formalmente em Maio, em São Miguel, já reuniu em todas as ilhas açorianas, recolhendo os contributos de personalidades de várias áreas para o programa eleitoral do PS/Açores.
O documento, elaborado por uma comissão coordenada pelo actual vice-presidente do Executivo Regional, propõe cerca de 800 medidas divididas por 38 áreas de intervenção, com destaque para a análise do território, participação cívica e actividade económica.
Para Ernâni Lopes, a focagem na economia do mar em Portugal tem de ser repensada, argumentando que o país tem gasto recursos financeiros em "investimentos fragmentários", com os quais "não obtém resultados, nem rendimentos".
O economista lidera o grupo de trabalho que está a realizar o estudo sobre o «hipercluster» do Mar, que será entregue ao Governo da República até ao final de Setembro.
Sublinhando que há vectores desse «hipercluster» do Mar onde os Açores já têm um papel importante, Ernâni Lopes destacou o "trunfo" que constitui a investigação científica desenvolvida pela Universidade açoriana nesta matéria.
"Esta investigação é boa a nível internacional, mas tem de ser desenvolvida e posta a render", exortou o conferencista, para quem "mais do que no passado, o oceano deve estar no futuro dos Açores".
Segundo disse, importa explorar e valorizar durante o primeiro quartel do século XXI a posição geopolítica da região, localizada a meio do Atlântico médio, um ponto central da lusofonia (Continente, Madeira, Cabo Verde, São Tomé, Angola e Brasil).
"O mar não é apenas um dado da natureza. É um potencial económico dinamizador", afirmou o economista, que espera que os portugueses sejam capazes de "vencer a languidez, o desinteresse e a incapacidade para construir um futuro digno".
O "Fórum Açores 2013 - Ilhas de Futuro" apresentado formalmente em Maio, em São Miguel, já reuniu em todas as ilhas açorianas, recolhendo os contributos de personalidades de várias áreas para o programa eleitoral do PS/Açores.
O documento, elaborado por uma comissão coordenada pelo actual vice-presidente do Executivo Regional, propõe cerca de 800 medidas divididas por 38 áreas de intervenção, com destaque para a análise do território, participação cívica e actividade económica.
Para Ernâni Lopes, a focagem na economia do mar em Portugal tem de ser repensada, argumentando que o país tem gasto recursos financeiros em "investimentos fragmentários", com os quais "não obtém resultados, nem rendimentos".
O economista lidera o grupo de trabalho que está a realizar o estudo sobre o «hipercluster» do Mar, que será entregue ao Governo da República até ao final de Setembro.
Sublinhando que há vectores desse «hipercluster» do Mar onde os Açores já têm um papel importante, Ernâni Lopes destacou o "trunfo" que constitui a investigação científica desenvolvida pela Universidade açoriana nesta matéria.
"Esta investigação é boa a nível internacional, mas tem de ser desenvolvida e posta a render", exortou o conferencista, para quem "mais do que no passado, o oceano deve estar no futuro dos Açores".
Segundo disse, importa explorar e valorizar durante o primeiro quartel do século XXI a posição geopolítica da região, localizada a meio do Atlântico médio, um ponto central da lusofonia (Continente, Madeira, Cabo Verde, São Tomé, Angola e Brasil).