Autor: Lusa / Ao online
No Partido Democratico Hillary Clinton era considerada como a candidata “inevitável” às presidenciais de Novembro enquanto no Partido Republicano Mitt Romney era um dos grandes favoritos à nomeação do seu partido, considerando-se que o seu único oponente a sério seria o ex-mayor de Nova Iorque Rudy Giuliani.
Contudo, as suas surpreendentes e estrondosas derrotas no estado do Iowa na quinta-feira viraram o carácter desta campanha, introduzindo-lhe um novo elemento de imprevisibilidade e entusiasmo que se sente pelo país.
No Partido Democrático, uma nova vitória de Obama em New Hampshire irá abalar fortemente a candidatura de Hillary Clinton, cuja posição no topo dos democratas era considerada impossível de ultrapassar.
Particular preocupação para a candidatura de Clinton é o facto de os resultados de Iowa e outras sondagens indicarem que entre o eleitorado jovem do Partido Democrático Obama vence facilmente.
Se a tal facto se juntar que em New Hampshire os eleitores “independentes” poderem votar nas primárias, o cenário que se encontra é que Obama poderá novamente derrotar a mulher do ex-presidente Bill Clinton.
As últimas sondagens indicam que Obama, beneficiando do impulso dado pela sua vitória no Iowa, conseguiu já igualar Clinton no topo das preferências eleitorais democratas.
Dentro do partido Republicano o milionário Mitt Romney está na mesma situação que Clinton após perder em Iowa a favor do antigo governador do Arkansas e pregador Baptista Mike Huckabee.
Quase despercebidamente, contudo, Romney venceu no estado de Wyoming no sábado, onde estavam em jogo apenas 14 delegados para a convenção nacional de 2.488 delegados e onde os candidatos quase não fizeram campanha.
A imprevisibioldiade dentro do Partido Republicano poderá ser aprofundada em New Hampshire, onde as sondagens indicam que o favorito é o Senador John McCain enquanto o vencedor de Iowa aparece num distante terceiro lugar.
O processo eleitoral dentro do Partido Republicano tem sido no entanto marcado até agora pela ausência de Rudy Giuliani, que preferiu praticamente não fazer campanha nesses estados, cujo impacto em termos de delegados à convenção nacional do partido é mínima (menos de 100 delegados).
Giuliani aposta em concentrar-se nos grandes estados, uma estratégia que quebra com a tradição de os candidatos darem grande valor às primeiras votações devido à atenção que lhes é dada pelos meios de informação.
Após as eleições de New Hampshire os Repubicanos têm votações no Michigan, a 15 de Janeiro, Nevada e Carolina do Sul, a 19 de Janeiro, e Florida, a 29 de Janeiro.
Os Democratas votam no Nevada a 19 de Janeiro e na Carolina do Sul a 26 de Janeiro.
Este ano as nomeações poderão ficar praticamente decididas no proximo dia 5 de Fevereiro, quando os Republicanos votarem em 21 estados para um total de 1.081 delegados e o Democratas em 24 estados para um total de 2075 delegados.
No Partido Democrata, de momento Obama conta com o apoio de 16 delegados contra 15 de Clinton e 14 de John Edwards. No partido Republicano Mike Huckabee conta com 30 delegados contra 15 para Mitt Romney e 3 para Frend Thompson.
Contudo, as suas surpreendentes e estrondosas derrotas no estado do Iowa na quinta-feira viraram o carácter desta campanha, introduzindo-lhe um novo elemento de imprevisibilidade e entusiasmo que se sente pelo país.
No Partido Democrático, uma nova vitória de Obama em New Hampshire irá abalar fortemente a candidatura de Hillary Clinton, cuja posição no topo dos democratas era considerada impossível de ultrapassar.
Particular preocupação para a candidatura de Clinton é o facto de os resultados de Iowa e outras sondagens indicarem que entre o eleitorado jovem do Partido Democrático Obama vence facilmente.
Se a tal facto se juntar que em New Hampshire os eleitores “independentes” poderem votar nas primárias, o cenário que se encontra é que Obama poderá novamente derrotar a mulher do ex-presidente Bill Clinton.
As últimas sondagens indicam que Obama, beneficiando do impulso dado pela sua vitória no Iowa, conseguiu já igualar Clinton no topo das preferências eleitorais democratas.
Dentro do partido Republicano o milionário Mitt Romney está na mesma situação que Clinton após perder em Iowa a favor do antigo governador do Arkansas e pregador Baptista Mike Huckabee.
Quase despercebidamente, contudo, Romney venceu no estado de Wyoming no sábado, onde estavam em jogo apenas 14 delegados para a convenção nacional de 2.488 delegados e onde os candidatos quase não fizeram campanha.
A imprevisibioldiade dentro do Partido Republicano poderá ser aprofundada em New Hampshire, onde as sondagens indicam que o favorito é o Senador John McCain enquanto o vencedor de Iowa aparece num distante terceiro lugar.
O processo eleitoral dentro do Partido Republicano tem sido no entanto marcado até agora pela ausência de Rudy Giuliani, que preferiu praticamente não fazer campanha nesses estados, cujo impacto em termos de delegados à convenção nacional do partido é mínima (menos de 100 delegados).
Giuliani aposta em concentrar-se nos grandes estados, uma estratégia que quebra com a tradição de os candidatos darem grande valor às primeiras votações devido à atenção que lhes é dada pelos meios de informação.
Após as eleições de New Hampshire os Repubicanos têm votações no Michigan, a 15 de Janeiro, Nevada e Carolina do Sul, a 19 de Janeiro, e Florida, a 29 de Janeiro.
Os Democratas votam no Nevada a 19 de Janeiro e na Carolina do Sul a 26 de Janeiro.
Este ano as nomeações poderão ficar praticamente decididas no proximo dia 5 de Fevereiro, quando os Republicanos votarem em 21 estados para um total de 1.081 delegados e o Democratas em 24 estados para um total de 2075 delegados.
No Partido Democrata, de momento Obama conta com o apoio de 16 delegados contra 15 de Clinton e 14 de John Edwards. No partido Republicano Mike Huckabee conta com 30 delegados contra 15 para Mitt Romney e 3 para Frend Thompson.