Autor: Lusa / Ao online
Graça Soares, de 38 anos e licenciada em Zootecnia, decidiu criar a empresa "Ervas Finas", depois de, durante anos, ter coleccionado as mais variadas ervas, flores ou legumes.
"Comecei por construir um horto na quinta dos meus avós, onde ia plantando e semeando as mais variadas ervas, plantas, legumes ou flores", contou à Agência Lusa.
Hoje, os seus "frescos gourmet" são produzidos de forma totalmente biológica e são destinados à hotelaria e restauração de topo.
Nos 1.500 metros quadrados de estufas, erguidas na zona da Fonteita, Vila Real, podem encontrar-se as mais diferentes ervas, flores comestíveis, folhagens para saladas ou micro legumes. É toda uma mistura de cores, aromas e sabores.
Desde a urtiga, baldroega, dente de leão, alfaces das mais diversas cores e texturas, tomatinhos bebé, cenourinhas, cebolinhas, alecrins, alfazemas e orégãos, amores-perfeitos, groselhas negras, manjericão púrpura ou physalis.
A maior parte das sementes são - frisou - importadas mas algumas também foram recolhidas na flora selvagem e espontânea. Ao todo, a empresa "Ervas Finas" possui 56 referências de ervas, 30 de flores comestíveis, e entre quatro a 10 de legumes bebé.
"Aqui oferecemos aos nossos clientes produtos desconhecidos para uma grande parte da população e que poucas empresas produzem em Portugal", salientou.
Entre os seus clientes destacam-se o restaurante DOC, o Flor do Sal, a Casa da Calçada, o Aquapura, alguns restaurantes da zona da Foz, no Porto, e os hotéis Sheraton, Tiara ou Pestana.
"Temos tido imensas solicitações para Lisboa, Algarve e até Espanha. A produção é que já não chega", salientou.
Muitos chefes de cozinha chamam-na para elaborar a carta e, segundo frisou, um dos pratos que a deixa "orgulhosa" é a salada jardim, criada numa parceria com o chefe Alexandre, da Escola de Hotelaria de Lamego, e que leva cerca de 20 referências, entre vários tipo de alfaces, ervas e flores comestíveis.
A empresa vende ainda cabazes feitos com vários produtos colhidos no dia e que são entregues directamente aos clientes.
Porque o espaço que possui "já é manifestamente" insuficiente para a procura, a empresária quer aumentar, já no próximo Inverno, a área coberta em pelo menos mais 1.000 metros quadrados.
"Estamos com boas expectativas de crescimento, até porque somos a única empresa do país com este conceito", sublinhou
Graça Soares diz que a sua empresa "desbravou o mercado" e que, agora, gostava que outros jovens agricultores da região se associassem ao projecto.
"Este projecto é a minha vida", sublinhou.
A empresa "Ervas Finas" foi formalmente constituída em 2005 e, em Setembro, Graça Soares espera inaugurar o centro de interpretação e experimentação, projecto que representa um investimento de cerca de 200 mil euros, e que contou com o apoio do Associação Douro Histórico.
Neste espaço, Graça Soares pretende apostar na formação, investigação, degustação e desenvolver novas ideias conjuntamente com os chefes de cozinha. À volta do edifício haverá hortas pedagógicas e espaços de actividades ao ar livre. "Queremos apostar na fidelização dos nossos clientes e trabalhar o conceito de alimentação saudável", afirmou, salientando ainda a realização de acções de sensibilização e formação para o modo de produção biológico.
O passo seguinte da empresa, segundo a responsável, é a criação de uma linha de transformados, como geleias de ervas e flores, flores desidratadas e cristalizadas, aromatizados de azeite.
Para além de Graça e do seu marido, trabalham na "Ervas Finas" mais duas funcionárias.
"Comecei por construir um horto na quinta dos meus avós, onde ia plantando e semeando as mais variadas ervas, plantas, legumes ou flores", contou à Agência Lusa.
Hoje, os seus "frescos gourmet" são produzidos de forma totalmente biológica e são destinados à hotelaria e restauração de topo.
Nos 1.500 metros quadrados de estufas, erguidas na zona da Fonteita, Vila Real, podem encontrar-se as mais diferentes ervas, flores comestíveis, folhagens para saladas ou micro legumes. É toda uma mistura de cores, aromas e sabores.
Desde a urtiga, baldroega, dente de leão, alfaces das mais diversas cores e texturas, tomatinhos bebé, cenourinhas, cebolinhas, alecrins, alfazemas e orégãos, amores-perfeitos, groselhas negras, manjericão púrpura ou physalis.
A maior parte das sementes são - frisou - importadas mas algumas também foram recolhidas na flora selvagem e espontânea. Ao todo, a empresa "Ervas Finas" possui 56 referências de ervas, 30 de flores comestíveis, e entre quatro a 10 de legumes bebé.
"Aqui oferecemos aos nossos clientes produtos desconhecidos para uma grande parte da população e que poucas empresas produzem em Portugal", salientou.
Entre os seus clientes destacam-se o restaurante DOC, o Flor do Sal, a Casa da Calçada, o Aquapura, alguns restaurantes da zona da Foz, no Porto, e os hotéis Sheraton, Tiara ou Pestana.
"Temos tido imensas solicitações para Lisboa, Algarve e até Espanha. A produção é que já não chega", salientou.
Muitos chefes de cozinha chamam-na para elaborar a carta e, segundo frisou, um dos pratos que a deixa "orgulhosa" é a salada jardim, criada numa parceria com o chefe Alexandre, da Escola de Hotelaria de Lamego, e que leva cerca de 20 referências, entre vários tipo de alfaces, ervas e flores comestíveis.
A empresa vende ainda cabazes feitos com vários produtos colhidos no dia e que são entregues directamente aos clientes.
Porque o espaço que possui "já é manifestamente" insuficiente para a procura, a empresária quer aumentar, já no próximo Inverno, a área coberta em pelo menos mais 1.000 metros quadrados.
"Estamos com boas expectativas de crescimento, até porque somos a única empresa do país com este conceito", sublinhou
Graça Soares diz que a sua empresa "desbravou o mercado" e que, agora, gostava que outros jovens agricultores da região se associassem ao projecto.
"Este projecto é a minha vida", sublinhou.
A empresa "Ervas Finas" foi formalmente constituída em 2005 e, em Setembro, Graça Soares espera inaugurar o centro de interpretação e experimentação, projecto que representa um investimento de cerca de 200 mil euros, e que contou com o apoio do Associação Douro Histórico.
Neste espaço, Graça Soares pretende apostar na formação, investigação, degustação e desenvolver novas ideias conjuntamente com os chefes de cozinha. À volta do edifício haverá hortas pedagógicas e espaços de actividades ao ar livre. "Queremos apostar na fidelização dos nossos clientes e trabalhar o conceito de alimentação saudável", afirmou, salientando ainda a realização de acções de sensibilização e formação para o modo de produção biológico.
O passo seguinte da empresa, segundo a responsável, é a criação de uma linha de transformados, como geleias de ervas e flores, flores desidratadas e cristalizadas, aromatizados de azeite.
Para além de Graça e do seu marido, trabalham na "Ervas Finas" mais duas funcionárias.