Autor: Lusa/AO online
"Espero verdadeiramente que os Estados Unidos aceitem conclusões mais ambiciosas" que no passado neste domínio durante a reunião que decorre de segunda-feira a quarta-feira, declarou durante uma entrevista a um pequeno grupo de jornalistas.
O grupo G8 inclui a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia.
Durante a última cimeira do G8, em 2007 na Alemanha, os dirigentes das oito grandes potências aprovaram uma declaração pouco exigente, prometendo simplesmente "examinar com atenção" a ideia de uma redução de 50 por cento das emissões poluentes até 2050.
"Penso que deveríamos ir mais longe", disse Barroso. "Nesta altura espero que eles (os dirigentes do G8) aceitem" este objectivo, adiantou. "Pelo menos, vamos fazer pressão" nesse sentido, disse ainda.
Sublinhou que a ideia de uma redução de 50 por cento até 2050 significa na realidade um esforço superior para os países desenvolvidos, ou seja, "uma diminuição de 60 a 80 por cento".
"É muito ambicioso, mas penso que é necessário", afirmou.
Barroso apelou ainda a que o G8 não se limite a promessas a longo prazo e se comprometa também com objectivos de médio prazo, à semelhança da União Europeia, que quer reduzir em 20 por cento as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2020.
"É importante não só dizer o que os nossos filhos devem fazer, mas também o que nós próprios podemos fazer já", disse.
A administração de George W. Bush, cujo mandato termina em Janeiro, tem recusado qualquer limitação que não inclua também as economias emergentes e considera que o G8 não é adequado para falar do clima porque não integra os grandes poluidores como a China.
Em privado, os europeus alimentam a esperança de que o sucessor de Bush adopte uma posição mais conciliatória tendo em vista a cimeira de Copenhaga de Dezembro de 2009, que se espera poderá conduzir a um acordo mundial para a redução das emissões de CO2 após 2012, data em que termina o protocolo de Qioto.
Os 27 países da UE têm ainda de chegar a acordo entre eles sobre a repartição dos esforços para aplicar o seu plano de acção sobre a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
As opiniões divergem, nomeadamente sobre a importância a dar à energia nuclear.
Para Barroso, "não deve haver tabus em relação à energia nuclear".
"Devemos apoiar os países que querem ter energia nuclear", mas "trata-se de uma questão de competência nacional", disse.
O grupo G8 inclui a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia.
Durante a última cimeira do G8, em 2007 na Alemanha, os dirigentes das oito grandes potências aprovaram uma declaração pouco exigente, prometendo simplesmente "examinar com atenção" a ideia de uma redução de 50 por cento das emissões poluentes até 2050.
"Penso que deveríamos ir mais longe", disse Barroso. "Nesta altura espero que eles (os dirigentes do G8) aceitem" este objectivo, adiantou. "Pelo menos, vamos fazer pressão" nesse sentido, disse ainda.
Sublinhou que a ideia de uma redução de 50 por cento até 2050 significa na realidade um esforço superior para os países desenvolvidos, ou seja, "uma diminuição de 60 a 80 por cento".
"É muito ambicioso, mas penso que é necessário", afirmou.
Barroso apelou ainda a que o G8 não se limite a promessas a longo prazo e se comprometa também com objectivos de médio prazo, à semelhança da União Europeia, que quer reduzir em 20 por cento as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2020.
"É importante não só dizer o que os nossos filhos devem fazer, mas também o que nós próprios podemos fazer já", disse.
A administração de George W. Bush, cujo mandato termina em Janeiro, tem recusado qualquer limitação que não inclua também as economias emergentes e considera que o G8 não é adequado para falar do clima porque não integra os grandes poluidores como a China.
Em privado, os europeus alimentam a esperança de que o sucessor de Bush adopte uma posição mais conciliatória tendo em vista a cimeira de Copenhaga de Dezembro de 2009, que se espera poderá conduzir a um acordo mundial para a redução das emissões de CO2 após 2012, data em que termina o protocolo de Qioto.
Os 27 países da UE têm ainda de chegar a acordo entre eles sobre a repartição dos esforços para aplicar o seu plano de acção sobre a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
As opiniões divergem, nomeadamente sobre a importância a dar à energia nuclear.
Para Barroso, "não deve haver tabus em relação à energia nuclear".
"Devemos apoiar os países que querem ter energia nuclear", mas "trata-se de uma questão de competência nacional", disse.