Frente a uma adversária que parecia recuperar a forma que já lhe rendeu 13 provas do Grand Slam, Stosur foi mais forte e precisou de apenas 1:13 horas para vencer a sua segunda final de um “major”.

“Tive uma das minhas melhores noites da minha vida. Sempre adorei jogar aqui. Era um sonho meu ganhar aqui. Estou sem palavras para expressar o que sinto”, disse Stosur, antes de receber o troféu.

Em 2010, a australiana, de 27 anos, tinha perdido a final de Roland Garros para a italiana Francesca Schiavone.

O encontro ficou marcado por uma decisão da árbitra, que deu um ponto a Stosur, por considerar que Serena Williams tinha gritado antes de a adversária bater uma bola.

“Fiz um ‘winner’, mas não contou. Também não fazia diferença no final”, reconheceu Serena Williams, que admitiu que Stosur foi melhor e “não parava de fazer ‘winners’”.

Serena Williams, de 29 anos, esteve quase um ano afastada da competição, primeiro devido a uma lesão num pé, tendo-lhe sido, posteriormente, diagnosticada uma embolia pulmonar.

“Mas foi incrível. Há seis meses estava no hospital e não acreditava que passado este tempo poderia estar em pé, quanto mais aqui”, ironizou Serena.

Mais cedo, as norte-americanas Liezel Huber e Lisa Raymond, quartas favoritas, venceram a norte-americana Vania King e a cazaque Yaroslava Shvedova, terceiras, na final de pares femininas, por 4-6, 7-6 (7-5), 7-6 (7-3).

Esta segunda-feira, disputa-se a final masculina, que colocará frente-a-frente os dois primeiros do “ranking”, o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal, numa reedição da final de 2010.