Autor: Lusa/AO
“Nesta segunda fase do seu mandato, houve pouca sorte no que diz respeito à evolução da situação económica internacional e ao seu impacto na vida portuguesa”, adiantou Carlos César, em entrevista à agência Lusa.
Segundo o chefe do executivo açoriano, que falava no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, José Sócrates enfrentou, numa primeira fase, “um desafio de grande exigência, rigor e condicionamento” que passava pelo reequilíbrio das finanças públicas e cumprimento do Pacto de Estabilidade.
Carlos César alertou, ainda, que o Governo de Lisboa “não pode deixar de se continuar a mover dentro deste contexto”, uma margem de manobra “muito condicionada que, neste momento, é agravada pelos efeitos da crise internacional”.
“Independentemente das dificuldades dos portugueses e das nossas empresas, os portugueses também são capazes de escrutinar os méritos e os deméritos da governação face a estas condicionantes externas”, afirmou.
Questionado sobre a recente redução de 21 para 20 por cento da taxa do IVA, o presidente do Governo Regional manifestou-se convicto que esta medida fiscal “não terá consequências no plano orçamental excessivas”.
“Embora não tenha repercussões do ponto de vista do custo de vida e do consumo como se poderia esperar, teve algum efeito de capitalização em algumas empresas”, defendeu Carlos César, ao alertar, porém, que as baixas de impostos devem ser compatíveis com os objectivos de consolidação orçamental e de obtenção de receitas.
Para o chefe do executivo regional, o Governo de Sócrates tem “dado sinais positivos” para as empresas e investidores que é possível, nos próximos anos, transitar de uma fase de restrição orçamental para uma maior disponibilidade de apoio aos privados.
“Não creio que o Governo possa, em 2009, ter qualquer estratégia expansionista ou revelar qualquer desleixo da política orçamental”, afirmou César, ao manifestar-se convicto que mesmo os “portugueses não encarariam bem precipitações” nesta área.
Reconheceu que, por definição, as medidas impopulares não “trazem ganhos eleitorais”, mas considerou que o PSD de Manuela Ferreira Leite não poderá “dizer, no confronto eleitoral, que o Governo de José Sócrates não fez o que tinha de fazer”.
Relativamente à situação nos Açores, explicou que o seu Governo tem prevenido os efeitos da crise nas ilhas, apesar das famílias terem dificuldades hoje que não tinham recentemente, relacionadas com o crédito à habitação e aumentos dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares
Depois de reconhecer uma redução do rendimento disponível nas famílias açorianas, Carlos César adiantou que o executivo conseguiu, nos últimos dez anos, “aproximar da média nacional e deixar para trás regiões como o Norte, Centro e Alentejo”.
“Umas vezes crescemos por mérito próprio, outras vezes crescemos por demérito alheio, mas a verdade é que região autónoma cresce, do ponto de vista do PIB também, a uma taxa anual superior à média nacional e europeia”, garantiu.
Segundo o chefe do executivo açoriano, que falava no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, José Sócrates enfrentou, numa primeira fase, “um desafio de grande exigência, rigor e condicionamento” que passava pelo reequilíbrio das finanças públicas e cumprimento do Pacto de Estabilidade.
Carlos César alertou, ainda, que o Governo de Lisboa “não pode deixar de se continuar a mover dentro deste contexto”, uma margem de manobra “muito condicionada que, neste momento, é agravada pelos efeitos da crise internacional”.
“Independentemente das dificuldades dos portugueses e das nossas empresas, os portugueses também são capazes de escrutinar os méritos e os deméritos da governação face a estas condicionantes externas”, afirmou.
Questionado sobre a recente redução de 21 para 20 por cento da taxa do IVA, o presidente do Governo Regional manifestou-se convicto que esta medida fiscal “não terá consequências no plano orçamental excessivas”.
“Embora não tenha repercussões do ponto de vista do custo de vida e do consumo como se poderia esperar, teve algum efeito de capitalização em algumas empresas”, defendeu Carlos César, ao alertar, porém, que as baixas de impostos devem ser compatíveis com os objectivos de consolidação orçamental e de obtenção de receitas.
Para o chefe do executivo regional, o Governo de Sócrates tem “dado sinais positivos” para as empresas e investidores que é possível, nos próximos anos, transitar de uma fase de restrição orçamental para uma maior disponibilidade de apoio aos privados.
“Não creio que o Governo possa, em 2009, ter qualquer estratégia expansionista ou revelar qualquer desleixo da política orçamental”, afirmou César, ao manifestar-se convicto que mesmo os “portugueses não encarariam bem precipitações” nesta área.
Reconheceu que, por definição, as medidas impopulares não “trazem ganhos eleitorais”, mas considerou que o PSD de Manuela Ferreira Leite não poderá “dizer, no confronto eleitoral, que o Governo de José Sócrates não fez o que tinha de fazer”.
Relativamente à situação nos Açores, explicou que o seu Governo tem prevenido os efeitos da crise nas ilhas, apesar das famílias terem dificuldades hoje que não tinham recentemente, relacionadas com o crédito à habitação e aumentos dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares
Depois de reconhecer uma redução do rendimento disponível nas famílias açorianas, Carlos César adiantou que o executivo conseguiu, nos últimos dez anos, “aproximar da média nacional e deixar para trás regiões como o Norte, Centro e Alentejo”.
“Umas vezes crescemos por mérito próprio, outras vezes crescemos por demérito alheio, mas a verdade é que região autónoma cresce, do ponto de vista do PIB também, a uma taxa anual superior à média nacional e europeia”, garantiu.