Autor: Lusa / AO Online
O debate parlamentar sobre o estado da Nação, com 222 minutos de duração prevista, vai ser aberto pelo primeiro-ministro, José Sócrates, que deverá detalhar as duas medidas de alívio fiscal das famílias que anunciou em entrevista à RTP1 na semana passada e anunciar outras.
Na entrevista à RTP1, José Sócrates anunciou o aumento das deduções fiscais das despesas com habitação para os escalões mais baixos do IRS e a diminuição do limite máximo do imposto municipal sobre imóveis (IMI) - estando por saber quando é que esses benefícios terão efeitos práticos.
José Sócrates adiantou que está em estudo a aplicação uma taxa sobre as mais-valias das empresas petrolíferas.
O primeiro-ministro deverá anunciar hoje outras medidas para atenuar a situação do país, que diz não ser de crise, mas de abrandamento económico causado pela crise financeira internacional e pelo choque petrolífero.
A nova presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, já contestou esse discurso, considerando que a situação dos portugueses que viram o seu nível de vida piorar e estão sem emprego “não é o reflexo da crise internacional, é sim o reflexo claro e inequívoco de políticas erradas e de insensibilidade social”.
Por outro lado, Manuela Ferreira Leite criticou as obras públicas projectadas pelo Governo, exigindo saber como e quando vão ser pagas, e sustentou que “o país não tem dinheiro para nada” dado o seu nível de endividamento.
Hoje, no debate do estado da Nação, a intervenção do PSD caberá ao novo líder parlamentar do partido, Paulo Rangel.
O CDS-PP prometeu apresentar propostas nos domínios da fiscalidade e da saúde, uma das quais é um vale anual para os idosos com pensões mais baixas comprarem medicamentos, e insistir na descida do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP).
O PCP defenderá que há “uma situação de crise” causada pelas políticas do Governo e ilustrada pelo desemprego e redução do poder de compra, dos salários e das pensões de reforma. Além disso, os comunistas vão reiterar a contestação à revisão do Código do Trabalho.
Também o BE defenderá que há “uma crise social” e que, ao contrário do que o Governo prometeu ao pedir sacrifícios, os três anos de governação do PS deixaram o país menos preparado para “enfrentar os desafios” da conjuntura internacional.
“Os Verdes” aproveitarão igualmente o debate sobre o estado da Nação para responsabilizar o Governo pela situação do país, que consideram “dramática para muitas famílias”.
Na entrevista à RTP1, José Sócrates anunciou o aumento das deduções fiscais das despesas com habitação para os escalões mais baixos do IRS e a diminuição do limite máximo do imposto municipal sobre imóveis (IMI) - estando por saber quando é que esses benefícios terão efeitos práticos.
José Sócrates adiantou que está em estudo a aplicação uma taxa sobre as mais-valias das empresas petrolíferas.
O primeiro-ministro deverá anunciar hoje outras medidas para atenuar a situação do país, que diz não ser de crise, mas de abrandamento económico causado pela crise financeira internacional e pelo choque petrolífero.
A nova presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, já contestou esse discurso, considerando que a situação dos portugueses que viram o seu nível de vida piorar e estão sem emprego “não é o reflexo da crise internacional, é sim o reflexo claro e inequívoco de políticas erradas e de insensibilidade social”.
Por outro lado, Manuela Ferreira Leite criticou as obras públicas projectadas pelo Governo, exigindo saber como e quando vão ser pagas, e sustentou que “o país não tem dinheiro para nada” dado o seu nível de endividamento.
Hoje, no debate do estado da Nação, a intervenção do PSD caberá ao novo líder parlamentar do partido, Paulo Rangel.
O CDS-PP prometeu apresentar propostas nos domínios da fiscalidade e da saúde, uma das quais é um vale anual para os idosos com pensões mais baixas comprarem medicamentos, e insistir na descida do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP).
O PCP defenderá que há “uma situação de crise” causada pelas políticas do Governo e ilustrada pelo desemprego e redução do poder de compra, dos salários e das pensões de reforma. Além disso, os comunistas vão reiterar a contestação à revisão do Código do Trabalho.
Também o BE defenderá que há “uma crise social” e que, ao contrário do que o Governo prometeu ao pedir sacrifícios, os três anos de governação do PS deixaram o país menos preparado para “enfrentar os desafios” da conjuntura internacional.
“Os Verdes” aproveitarão igualmente o debate sobre o estado da Nação para responsabilizar o Governo pela situação do país, que consideram “dramática para muitas famílias”.