Autor: Lusa/AO online
"Nós, banqueiros centrais, temos uma pesada responsabilidade. Se não formos determinados, então há um risco de explosão da inflação", disse Jean-Claude Trichet, em entrevista ao semanário alemão Die Zeit.
Trichet respondia assim aos responsáveis políticos europeus que se manifestam contra um aumento da taxa de juro.
"Se agirmos de forma determinada, podemos controlar a situação", acrescentou o presidente do BCE.
O BCE deverá, segundo todas as expectativas, aumentar quinta-feira a sua principal taxa directora de um quarto de ponto, para 4,25 por cento, para lutar contra uma aceleração da inflação, apesar dos sinais de fraqueza cada vez mais marcados da economia dos quinze países membros da zona euro.
A inflação atingiu o patamar simbólico dos quatro por cento em Junho, segundo uma primeira estimativa, alimentada por um petróleo caro e pela escalada dos preços dos produtos alimentares.
Várias vozes elevaram-se nos últimos dias para tentar convencer o BCE a não tomar tal decisão.
O presidente francês Nicolas Sarkozy sugeriu ao BCE que "coloque a questão do crescimento económico na Europa e não simplesmente a inflação".
Facto mais raro, o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrück, instou o BCE a reflectir sobre as consequências económicas que poderia ter um aumento das taxas.
O chefe do governo socialista espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, advogou por seu lado recentemente "uma certa flexibilidade" na política anti-inflacionista do BCE.
Tais intervenções não deverão impedir a instituição de aumentar quinta-feira o preço do dinheiro, em nome da sua credibilidade, e porque daria a impressão de estar a ceder a pressões políticas, segundo a maioria dos analistas.
Trichet respondia assim aos responsáveis políticos europeus que se manifestam contra um aumento da taxa de juro.
"Se agirmos de forma determinada, podemos controlar a situação", acrescentou o presidente do BCE.
O BCE deverá, segundo todas as expectativas, aumentar quinta-feira a sua principal taxa directora de um quarto de ponto, para 4,25 por cento, para lutar contra uma aceleração da inflação, apesar dos sinais de fraqueza cada vez mais marcados da economia dos quinze países membros da zona euro.
A inflação atingiu o patamar simbólico dos quatro por cento em Junho, segundo uma primeira estimativa, alimentada por um petróleo caro e pela escalada dos preços dos produtos alimentares.
Várias vozes elevaram-se nos últimos dias para tentar convencer o BCE a não tomar tal decisão.
O presidente francês Nicolas Sarkozy sugeriu ao BCE que "coloque a questão do crescimento económico na Europa e não simplesmente a inflação".
Facto mais raro, o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrück, instou o BCE a reflectir sobre as consequências económicas que poderia ter um aumento das taxas.
O chefe do governo socialista espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, advogou por seu lado recentemente "uma certa flexibilidade" na política anti-inflacionista do BCE.
Tais intervenções não deverão impedir a instituição de aumentar quinta-feira o preço do dinheiro, em nome da sua credibilidade, e porque daria a impressão de estar a ceder a pressões políticas, segundo a maioria dos analistas.